Natalini participa do ‘Dia Roxo’ na Câmara de SP

Por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV), em conjunto com a Associação Brasileira de Epilepsia – ABE, a Câmara Municipal de São Paulo sediou, na manhã desta quinta feira, o 1º Encontro Municipal sobre Epilepsia. O evento aconteceu justamente no dia 26 de março, conhecido mundialmente como Purple Day ou Dia Roxo. Na data, as pessoas vestem roxo para aumentarem a consciência de todos sobre a doença.

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Durante o evento, alguns especialistas da área médica e representantes de secretarias falaram sobre a doença.
Para Natalini, a epilepsia é uma doença milenar e quando não controlada causa dificuldades enormes à vida da pessoa. De acordo com Laura Ferreira Guilhoto – médica neurologista e presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, o tratamento na maioria das vezes é adequado, mas o que não acontece é a inserção plena dessas pessoas na sociedade.

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“Estamos lutando para que essas pessoas com epilepsia não sejam discriminadas e que haja uma conscientização maior da população em relação ao que é a doença. Ainda falta conhecimento”, disse a médica.
A crise epilética é um distúrbio causado por descargas excessivas e sincronizadas de um grupo de células cerebrais, que pode ser espontânea ou desencadeada por alguns fatores como: febre, alterações do estado de equilíbrio do organismo, por exemplo, desidratação, excesso ou falta de açúcar (glicose) ou outras substâncias no sangue. A crise epiléptica pode ser de dois tipos, a convulsão (com movimentos anormais) ou ainda a forma não convulsiva (alteração da consciência apenas). “Nem toda convulsão é causada por epilepsia. Nem toda epilepsia tem convulsão”, afirmou Laura.

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Segundo Meire Cavalcanti, da Secretaria da Pessoa com Mobilidade Reduzida, o interessante seria discutir esse assunto de forma intersetorial, ou seja, colocar a questão no universo de outros setores como a saúde e a educação, por exemplo. “É importante que a gente possa distribuir informações para que possamos avançar nesse sentido”, comentou Meire.
Dados da Associação Brasileira de Epilepsia apontam que cerca de 2% da população mundial tem epilepsia. Na grande maioria dos casos, as pessoas com epilepsia estão aptas ao trabalho e estudo, mas a desinformação e a dificuldade em lidar com as diferenças acabam deixando essas pessoas excluídas.
Verdades sobre a Epilepsia:
Não é contagiosa;
Não se deve puxar a língua da pessoa durante a crise;
Não é hereditária;
Não é causada por problemas espirituais;
A pessoa com epilepsia não tem necessariamente problema mental;
Todos os indivíduos com epilepsia podem e devem frequentar a escola.

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