Natalini quer preservar a memoria de Perdizes

   Em visita ao bairro de Perdizes o Natalini se preocupou com a velocidade com que os casarões neocoloniais estão desaparecendo na região. Preocupado em preservar os poucos exemplares existentes, Natalini solicitou aos órgãos competentes uma atenção ao imóvel situado na foto abaixo.

 

 

Conheça um pouco da história deste casarão
O imóvel situado na rua Cardoso de Almeida, no bairro de Perdizes, é um dos últimos remanescentes da arquitetura neocolonial na cidade de São Paulo. Sua arquitetura é representativa da primeira ocupação do bairro que inicialmente era ocupado por residências térreas e sobrados com jardim lateral e frontal. O imóvel além do valor histórico, possui uma arquitetura significativa com a fachada bem ornamentada no estilo neocolonial e entrada destacada. No Terreno um jardim amplo, com arborização generosa que qualifica o ambiente urbano lindeiro.
Devido ao zoneamento e a operação urbana água branca, nos últimos 30 anos a região vem sofrendo um processo de verticalização intenso onde os casarões são demolidos para a construção dos novos edifícios e uma parte da história do bairro e da cidade se perde. Restam poucas residências com esta característica e o tombamento é a única forma segura de garantir a preservação deste bem. É necessário um desenvolvimento que respeite os imóveis representativos das etapas de evolução do bairro. Com a velocidade de crescimento de Perdizes essa preservação se torna urgênte, é visivel inclusive que o imóvel já está sendo alterado com a implantação de um estacionamento.
 
Por que o bairro chama Perdizes
Construído em uma antiga chácara do sítio do Pacaembu, Perdizes foi considerado por muitos anos apenas um subúrbio pobre na zona rural seu crescimento mais intenso ocorreu após os anos 50 do séciulo XX.
 Segundo o historiador antonio Egidio Martins, no local onde hoje se encontra Perdizes residia, em 1850, um vendedor de garapa chamado Joaquim Alves. Sua enteada, Teresa de Jesus Assis, foi uma senhora dedicada à criação, no quintal de sua casa, de grande (e barulhenta) quantidade de perdizes.  Para se referirem à região, os moradores da provinciana São Paulo da época diziam: "nos campos das perdizes", "lá onde há perdizes", "nas perdizes", e assim foi até o nome pegar.

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