O vereador Gilberto Natalini (PV-SP), participou da audiência pública que discutiu o Projeto de Lei 17/2014 – de autoria da Prefeitura – que, entre outros corredores de ônibus em todas as regiões da cidade, pretende construir um corredor na Avenida Sabará, zona sul da cidade.
Centenas de pessoas, entre moradores e comerciantes da região da Sabará lotaram as galerias e o Plenário 1° de Maio na tarde da quinta-feira, dia 6 de março. Com camisetas pretas com os dizerem: “Não ao corredor da Sabará”, os cidadãos se manifestaram contrários ao PL do Executivo.
“Sou absolutamente contra colocar um corredor, naquele local, da forma como está planejado”, afirmou Natalini. O vereador explicou o porquê de sua posição: “O projeto pretende fazer cinco pistas de cada lado da Sabará (dois para ônibus e três para carros), o que levaria a desapropriação de cerca de 500 imóveis, e que descaracterizaria o modo de ser da região. Com isso se perderão serviços, empregos, além das pessoas que perderão suas propriedades. A comunidade está trazendo propostas e estamos lutando com eles.”
Os moradores e comerciantes da Avenida Sabará sugeriram ao governo municipal que o corredor poderia ser transferido para outro local na região. Entre as preocupações estão o risco de descaracterização do bairro marcado pelo comércio, as desapropriações de imóveis e o desemprego gerado pelo fechamento dos negócios tradicionais do local.
Segundo o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, que participou da audiência pública as sugestões da população vão ser discutidas com o prefeito da capital e a Secretaria Municipal de Transportes. “As mudanças de alinhamento não implicam necessariamente em desapropriações, mas em, alguns lugares elas serão inevitáveis. Nesse caso, acho que as propostas apresentadas são muito boas”, afirmou o secretário. Além de Natalini, participaram da audiência pública outros vereadores da Casa.
O mandato de Natalini segue acompanhando a tramitação do PL 17/2014 na Câmara Municipal de São Paulo para defender os direitos da população.