Novembro azul: previna-se contra o câncer de próstata

Chegou o Novembro Azul, a campanha de prevenção ao câncer de próstata. É o câncer mais comum entre os homens. Segundo o Ministério da Saúde, acomete 28,6% da população masculina, que desenvolve o tipo da doença de forma maligna. No Brasil, uma morte é constatada a cada 38 minutos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Como outros tipos de câncer que acontecem as pessoas em geral, em sua fase inicial ele não costuma se agravar tanto, deixando a pessoa sem sintomas ou, com sintomas que não são associados à doença.

Quando os sintomas de fato começam a aparecer e a vítima vai até o seu médico averiguar, em muitos casos o tumor já está bem avançado, em torno de 98% dos acontecidos. Os sintomas são normalmente dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e a presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Como qualquer câncer, as razões para se ter essa doença são distintas, de pessoa para pessoa. Alguns dos fatores de risco são o histórico familiar da presença da doença; a raça (homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer) e a obesidade. Dados do Ministério da Saúde.

É imprescindível o acompanhamento frequente ao médico urologista, realizando todos os exames necessários. Em especial a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou aos 50 anos sem riscos, é muito importante ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. Também, sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual, em ciclos periódicos se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

O mês de novembro só está começando. Por isso previna-se o quanto antes. Cuidar da saúde é fundamental.

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