O hospital municipal do Campo Limpo, Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, completa 23 anos em 2013. Cerca de 1200 pessoas são atendidas diariamente em diversas áreas, como pediatria, traumatologia e clínica geral. O vereador Gilberto Natalini é médico licenciado desta importante unidade de saúde da zona Sul da capital.
Um marco na história da zona Sul, o hospital do Campo Limpo surgiu em uma época em que a região sofria com gravíssimos problemas na área da saúde e não obtinha a atenção necessária. “Graças a articulações entre forças públicas e a sociedade civil, a pedra fundamental da obra foi lançada por Mario Covas em 1983, quando ele ainda era prefeito”, lembra Natalini. “O pronto-socorro foi entregue em 1988 por Jânio Quadros e Luiza Erundina concluiu a obra do hospital”.
Em 2005 o Campo Limpo passou por sua primeira reforma, solicitada por Natalini ao então prefeito José Serra. Foi expandido o número de leitos da UTI, melhoradas as instalações e atualizados o pronto-socorro, o centro cirúrgico e o centro de imagens. Os setores de pediatria, clínica médica, urgência e exames ganharam novas recepções e a entrada de visitantes também receberam melhorias.
O hospital é referência em traumas e neurocirurgia. Fornece também apoio e atendimento às organizações sociais que atuam na região. Localizado na Estrada de Itapecerica, é de fácil acesso, para quem vem dos bairros da região Sul ou mesmo de cidades vizinhas, como Taboão da Serra.
O vereador Gilberto Natalini, que lutou pela construção do hospital, comemora a conquista popular que vai completar 23 anos. O hospital foi pioneiro na luta por avanços na saúde pública da zona Sul. Depois dele, e sempre com muita perseverança do vereador Natalini, vieram os hospitais do Pirajuçara e do M’Boi Mirim, ajudando a desafogar o serviço.
Natalini aponta a importância do hospital para a região e para a cidade. “Além de contar com um centro de saúde moderno e atualizado, o morador da zona Sul se orgulha da eficiência dos serviços prestados”, diz ele.
Os benefícios do hospital para a região não se resumem à área da saúde. Após o crescimento demográfico acelerado e desordenado entre os anos 70 e 80, o bairro começou a sofrer com problemas de infraestrutura e desvalorização imobiliária. Foram necessários muitos anos e altos investimentos para reverter a situação.
O hospital demonstrou a preocupação da prefeitura com a área, que ganhou um corredor de ônibus em 2000 ligando a região a Santo Amaro e ao centro da cidade. A região hoje em dia experimenta uma considerável valorização de seus imóveis, com a construção de novos condomínios residenciais. “É uma luta popular que começou pela saúde pública e expandiu para diversos outros setores”, comenta Natalini.