A humanidade em sua saga de “progresso e bem-estar” está consumindo muito mais recursos naturais do que o Planeta pode oferecer. A degradação do Meio Ambiente é enorme. E ainda estão sendo devolvidos os resíduos do consumo, que está poluindo o ar, a terra e as águas (mar e rios) de uma forma agressiva.
A destruição da natureza, da biodiversidade, o aquecimento do Planeta, as mudanças climáticas com seus fenômenos extremos, vêm com força e ameaçam a própria sobrevivência humana.
As consequências disso são os desastres naturais frequentes, como enchentes, estiagens, queimadas, calor extremo, frio exagerado, entre outros.
O aparecimento de microrganismos patógenos novos, trazendo doenças infecto contagiosas, é cada vez mais frequente.
Assim, a vida humana é ameaçada por adoecimento e mortes provocadas por desastres ambientais e doenças que aumentam sua incidência.
Todas as pessoas doentes ou mortas por esses fatores caem nas mãos dos médicos e do sistema de saúde. Cada vez mais!!
Mas, o que temos observado é que nem o sistema de saúde (público e privado) e nem os profissionais médicos estão alertados e preparados para essa realidade.
Ainda há muita desinformação entre os médicos sobre a realidade ambiental atual.
Por esse motivo, propusemos, e a Associação Paulista de Medicina – APM aceitou de pronto, a realização do movimento “Médicos pelo Meio Ambiente e pelo Clima”, com o objetivo de conscientizar e mobilizar os profissionais da medicina, para uma ação concreta frente a esse novo cenário da saúde ambiental.
Estamos convidando os colegas para participarem do forum que ocorrerá no dia 23 de agosto próximo, sábado, das 8:30h às 12:00h, no auditório nobre da APM, na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278.
O assunto tem tido boa aceitação entre todos, e nossa proposta é redigir um documento dos médicos para ser divulgado na COP30.
Contamos com a presença dos colegas e pedimos que divulguem esta mensagem.
Saudações,
Gilberto Natalini- Médico e Ambientalista