A guerra, qualquer guerra, em si, já é uma bestialidade. Mas quando a guerra não tem uma causa explicada, e se caracteriza por um ataque unilateral, covarde e cruel de um país sobre o outro, usa a brutalidade bélica, se transforma num crime contra a humanidade.
É o caso da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Deflagrada a partir de uma ordem do autocrata Putin, e de seu governo, essa agressão se transformou numa tragédia humana.
Em pleno século XXI, quando o mundo sofre com as catástrofes climáticas, com imensas correntes migratórias, com a exclusão de bilhões de seres humanos à comida, à água, ao emprego e do acesso à saúde, Putin inventou uma guerra pra chamar de sua.
Jogou as tropas russas contra cidades da Ucrânia, bombardeando alvos indiscriminadamente e matando civis (idosos, crianças, mulheres e doentes).
As cenas são aterrorizantes.
Mas o que o Putin não contava mesmo era com a resistência do povo ucraniano, que as vezes, só com as mãos defendem seu país e seu povo da sanha do ex-agente da KGB, que governa a Rússia com mão de ferro há 22 anos.
Também não contava com o repúdio dos governos e dos povos ao redor do mundo à essa crueldade genocida de um país expansionista contra um povo vizinho.
Pela violência dos ataques, pela destruição causada, pela ameaça à paz mundial, trata-se de unir todos os esforços, de todas as pessoas de bom senso do Planeta, e produzir a máxima pressão possível para conseguir um cessar fogo.
Parar as agressões já!
Daí, dar um alento às milhões de pessoas que deixaram a Ucrânia como refugiados. Dar-lhes o alento do retorno. Organizar a ajuda humanitária para alimentar e tratar outras milhões de pessoas que continuam no fogo da guerra. Voltar à Ucrânia, com as famílias e os amigos.
Dar o passo seguinte que é acordar a PAZ!
Devolver ao povo ucraniano o direito universal de viver em paz, reconstruir seu país, curtir sua dor sem as bombas e os tiros ao seu redor.
Todos nós, pessoas ao redor do mundo, que tem compromisso com a vida, com a justiça, temos que nos posicionar e agir como pudermos para conquistar a PAZ na Ucrânia e em outros cantos da terra, como no Iêmen, onde a boçalidade da guerra teima em reinar.
Gilberto Natalini- Médico e Ambientalista