A dúvida sobre o futuro do planeta começa a pairar sobre nossas cabeças: Como será o próximo século? Haverá um superaquecimento? Será que um destempero total fará parte das nossas vidas? Calor no inverno e frio no verão? As mudanças climáticas começam a preocupar sobre qual será o estado do nosso mundo para as próximas gerações.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas- ONU (outubro 2016) , os efeitos das mudanças climáticas impactam de forma mais profunda as populações vulneráveis e de poucos recursos econômicos. A pesquisa foi divulgada no mês passado.
As principais causas já conhecidas para a perturbação no clima são: emissões de gases tóxicos pela indústria, desnudamento do solo após o corte das matas, redução das matas, além de outras práticas da própria civilização. Contudo, as famílias que vivem em situação de pobreza têm a maior probabilidade de serem afetadas por esses efeitos. Cerca de 29% da população mundial vive em zonas de risco, como áreas com desníveis e terrenos instáveis, ou seja, com um temporal fora de época, serão as primeiras a sentirem as consequências.
De acordo com os dados da ONU, essa situação deriva de uma falta de políticas de desenvolvimento por parte de seus governantes e que, com isso, colocam em risco um maior número de habitantes.
Fazendo um contraponto com isso, nosso mandato batalhou fortemente em 2009 para a aprovação da Lei nº 530/08, que institui a Política de Mudança do Clima no Munícipio de São Paulo. A meta é que possamos diminuir 30% das emissões nos próximos quatro anos e que, infelizmente não está sendo cumprida pela atual gestão.
São Paulo estava sendo reconhecida internacionalmente pela primeira ação concretizada nessa área importantíssima para toda a nação e o atual prefeito trouxe consigo a retardamento de uma evolução.
Gilberto Natalini- Ambientalista, Médico e Vereador (PV/ SP)