Cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas. Não é uma doença contagiosa e seus sintomas consistem em apresentar pele seca, com manchas vermelhas que escamam e, em alguns casos, que sangram. Essa doença é conhecida como psoríase.
No último dia 29 de novembro aconteceu o Dia Municipal de Atenção à Pessoa com Psoríase, sendo necessário abordar o assunto com afinco para ajudar a todos que tenham a doença. O dia incluso no Calendário Oficial da Cidade foi uma iniciativa de nosso gabinete, através da Lei nº 16.267/2015.
Segundo estudo chamado Beyond, realizado com pacientes brasileiros, 63,7% das pessoas com psoríase relatam ter algum tipo de dificuldade no seu dia a dia, sendo associadas à dor e a aspectos emocionais provocados pela doença. Além disso, o estudo também confirmou a predisposição dos pacientes à obesidade, hipertensão arterial e taxas alteradas de gordura, sendo aproximadamente 30-40% das pessoas com psoríase.
Esses números são inéditos aqui em nosso país, e alerta para a conscientização dessa doença. Como médico, acredito ser imprescindível a divulgação dos sintomas, e a reafirmar que não se trata de uma doença contagiosa. Pensando nisso, a Lei nº 15.987/2014, também de nossa autoria, dispõe sobre o tratamento às pessoas com a doença na rede pública.
A partir de encontros que realizamos na Câmara Municipal de São Paulo que tratam do tema, conquistamos três Centros Especializados em Psoríase (PAM Maria Zelia, UBS Jd. Ibirapuera e UBS Penha), com máquinas de fototerapia já instaladas, adquiridas com emendas parlamentares de nossa autoria; também conseguimos a divulgação de um protocolo da Secretaria Municipal de Saúde para os médicos e profissionais de saúde. E a fim de continuar conscientizando as pessoas, foram impressas 300 mil cartilhas educativas sobre a doença.
Com essas atitudes, pretendemos de alguma maneira, melhorias no atendimento a essas pessoas, além de reduzir os impactos da discriminação que, por consequência, causam problemas emocionais.
