A espera de um filho deve marcar um tempo de vida saudável sem abusos. Durante a gestação – que não é doença – é primordial a mulher não esquecer que carrega uma nova vida dentro de si. Um dos maiores impeditivos para uma gestação saudável é o abuso do álcool durante a gravidez e período anterior à concepção.
A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é um conjunto de sinais e sintomas apresentados pelo feto devido à ingestão de álcool pela mãe.
“Criança com Síndrome do Alcoolismo Fetal pode apresentar sérios problemas: baixo peso ao nascimento, QI baixo, distúrbios comportamentais e atraso no desenvolvimento cognitivo entre outras implicações”, alerta o vereador e médico Gilberto Natalini (PV/SP) autor do Projeto de Lei 33/2014 que cria a campanha educativa de conscientização sobre a Síndrome Alcoólica Fetal.
O parlamentar orienta sobre os riscos graves da síndrome que não tem cura mas apenas tratamento que inclui medicamentos para alguns sintomas, terapia comportamental e treinamento dos pais.
“Os sintomas específicos da Síndrome Alcoólica Fetal são convulsões e cardiopatias que necessitam de acompanhamento especializado, fisioterápico para os problemas de coordenação motora, além de atendimento psicológico para alterações comportamentais e sociais; em alguns casos é necessário acompanhamento psiquiátrico para transtornos mentais”, destaca Natalini.
No Brasil cerca de 50 mil bebês são vítimas da síndrome que pode ser evitada com simples abstinência da ingestão de álcool durante a gestação.
