Gilberto Natalini SP

É lamentável dizer, mas São Paulo perdeu o controle da cidade. Se você tem alguma dúvida sobre isso, vamos alinhar alguns fatos para comprovar essa desídia.
Black boc faz o que quer, na hora que quiserem e não há um freio que os detenha. Alias não há freio para nada.
Ops; acabo de cometer um erro crasso: há sim freio: os Direitos Humanos.
“O que dizer, então, da ‘Feira Livre do Tóxico”? Vamos transcrever praticamente o que meu amigo morador na Rua Frei Caneca acaba de informar-me.
Centenas de “moradores de rua” (o número deles aumentou assustadoramente), fez da calçada da Frei Caneca e adjacências seu novo “point” de lazer franciscano.
De dia dormem gostosamente nas calçadas, espalhando a sujeira de costume (para não dizer que fazem suas necessidades ali mesmo) e, por estarem em repouso, não incomodam ninguém, por assim dizer; apenas interrompem o trânsito de moradores e usuários da movimentada Rua Frei Caneca, que não ousam sequer tocá-los ou reclamar, pois sabem onde moram os transeuntes, o que constitui um perigo de revide e outros males. Então a onda é – diante da afronta – engolir em seco e ficar quietinho, debaixo da moita para não incomodá-los.
Afinal eles têm direitos.
À noite os bens amados, tendo “descansado” de sua jornada de sono, passam a vivenciar a busca pela graninha para conseguir comida e, a título de sobremesa, obter droga.
Alias, logo ali tem uma feirinha depravada, que sem qualquer restrição, à moda do que de melhor existe em Amsterdã (com o diferencial é da depravação), temos o Festival de Venda de Drogas com grande diversificação e comercialização moderna.
Assim os moradores enfrentam essa “pequena dificuldade” e por isso mesmo está gastando em média $ 17 mil reais para trocar os vidros das janelas por material vedante porque o barulho intenso e insuportável não para, não tem interrupção e perdura por toda a noite.
O lixo impera: as ruas do ciclo da miséria paulistana, naquele pedaço e em outros também, tem comida no chão, vendedores não só de drogas mas também de alimentos e bugigangas que acabam gerando lixo despejado nas calçadas, durante toda a noite.
Condoídos, a Prefeitura envia – as vezes – um caminhão pipa durante o dia para lavar calçadas, sob a espreita “supervisionativa” (desculpe o termo) dos “coitados dos moradores de rua” que ficam do outro lado da Rua, apreciando a lavagem que tão logo terminada e enxuta, permite o retorno da excelsa presença dos “coitados dos moradores de rua” ( e não dos moradores dos prédios — esses são da elite).
Assim recomeça novamente o ciclo de castigo aos moradores da Frei Caneca e adjacências.
Logo ali, tem um espaço do Banco Itaú, que mesmo com sua importância no quadro financeiro do Brasil e do mundo, são impotentes para retirar os “suecos”i, isto durante o dia. Imaginem à noite o que acontece….
Posso perguntar agora? Perdemos ou não perdemos o controle da cidade.
Estamos aos Deus dará, mas o Prefeito, repetindo o poste principal, culpa isso tudo da “Elite” intolerante que- coitada – reclama de não dormir por estar de barriga cheia.
É o fim da picada….Parece ser uma prévia do que teremos na Copa do Mundo…

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