Sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada pelo vírus chamado Morbilivirus, transmitido por secreções de vias respiratórias, como o espirro e a tosse. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da doença pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) porém, um novo surto volta a aflorar o país e é importante a atenção.
Os sintomas da doença são manchas avermelhadas na pele (começando no rosto e indo até os pés), febre, tosse, mal estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite, manchas internas na parte interna das bochechas, otite, pneumonia e encefalite.
É grave. Nas gestantes, pode provocar até aborto ou parto prematuro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em São Paulo foram contatados 32 casos da doença neste mês de junho.
O diagnóstico é feito com exame clínico e, quando necessário, confirmado com exame de sangue.
É recomendado ao paciente fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar antitérmicos para baixar a febre quando ela causa muito mal estar.
Casos da doença crescem 86% em 4 dias no estado de São Paulo. No próximo sábado (20) acontecerá o “Dia D” de vacinação contra o sarampo, para pessoas entre 15 e 29 anos. A vacina é inócua e eficiente. Procure o posto de saúde mais próximo da sua casa.
Precisam tomar a vacina todas as pessoas que não tenham o registro da vacina contra o sarampo em suas carteiras de vacinação. Há uma preocupação especial às crianças, que são o grupo de maior risco em adquirir a doença.
A vacina deve ser aplicada nas crianças em uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral) de idade.
Quem não tomou a vacina quando criança, até os 29 anos, deve-se receber duas doses da tríplice ou tetra viral. Dos 30 aos 49 anos é recomendada uma dose única, da tríplice ou tetra viral.
A campanha de vacinação foi prorrogada até o dia 16 de agosto na capital e região metropolitana.
Gilberto Natalini- Médico e Vereador PV-SP