A cada 3 segundos uma pessoa é morta por sintomas aparentemente simples e que poderiam ser tratados de uma forma breve. Porém, a falta de informação e de investimento para isso se torna agravante. A questão é a Sepse.
Sepse é uma doença constituída por vários sintomas gerando uma infecção grave. Nos tempos mais antigos, ela era conhecida como uma infecção no sangue ou septicemia. Hoje, pelo aumento de casos e mortalidade, ela é considerada como uma infecção generalizada.
Os sintomas geralmente se definem em confusão mental, tontura, dificuldade para falar, pele pálida, manchas pelo corpo, queda de pressão, sensação de desmaio, passar o dia sem urinar, tremores, dor muscular e febre. Qualquer pessoa pode contrair, mas para quem já está internado por outras patologias, sem muitos cuidados, o risco é maior.
O Instituto Latino Americano de Sepse – uma ONG latino americana, envolvendo médicos argentinos e brasileiros – criaram essa instituição para fomentar cada vez mais sobre a doença, dando maior visibilidade e pressionando parlamentares por mais políticas públicas para o acompanhamento dos pacientes com Sepse.
O seu tratamento se dispõe em medicamentos antibióticos. A internação só ocorre num estado grave de saúde, fora isso, não se torna muito necessário, pois pode acarretar maiores infecções hospitalares, no contato com outros doentes.
Segundo a ONG, que fez uma pesquisa junto com o Datafolha em 2014 – dados mais atuais – a mortalidade desta enfermidade se deu em torno de 50%, no território brasileiro. Entretanto, o conhecimento sobre a doença aos cidadãos comuns, se dá em apenas 14%, dados de 2017.
Em parceria com o Instituto Latino Americano de Sepse, vamos trabalhar políticas públicas para essa doença ser tratada com seriedade, com campanhas de incentivo e mais informações a respeito, tanto para os profissionais de saúde como para os pacientes e o restante da população.
Gilberto Natalini- Médico, Vereador e Candidato a Deputado Federal (PV/SP)