Habilidades de se tornar “super-pais” pode melhorar, consideravelmente, a qualidade de vida das crianças autistas, segundo estudo publicado no mês de outubro, pela revista científica The Lancet.
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento e, suas principais características são: inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para se comunicar e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
A pesquisa divulgada mostra que, os pais que são treinados continuamente, desenvolvem maior abertura de comunicação com seus filhos autistas com nível avançado, por exemplo.
Para as famílias que tiveram o treinamento intensivo, 55% das crianças tinham autismo avançado e, após seis anos de tratamento, a taxa caiu para 46%. O objetivo principal dos pesquisadores era melhorar os cuidados dos pais com os filhos e a habilidades sociais das crianças.
Com isso, a possibilidade de melhorar o tratamento dos pais e prepará-los para lidar melhor com os filhos, facilita o tratamento da doença. Sempre estive atento, em todos os nossos mandatos, em assuntos relacionados à saúde, sendo que a qualidade de vida dos autistas é uma de nossas pautas. A Lei nº 16.380/16, de minha autoria, cria o Programa de Saúde Bucal para Pessoas com Deficiência, sendo que o PL nº 428/13, foi escrito com a participação e parceria da Dra. Adriana Zink, dentista especialista em tratamento de pessoas autistas, do CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).
Além disso, nosso gabinete realizou diversos encontros na Câmara Municipal de São Paulo, em parceria com o Movimento Pró Autista, para discutir o tema, conscientizar, alertar e difundir cada vez mais as informações cruciais para melhorar a modo de vida do autista.
Os estudos que estão sendo realizados recentemente, auxiliam para o entendimento da doença e a especialização dos envolvidos, principalmente os familiares, a ter compreensão e melhorar a condição da pessoa.
Gilberto Natalini- Médico e Vereador (PV/SP)