Tratado histórico assinado na COP 21 em discussão na COP 22

Começou na última segunda-feira (7) a 22ª edição da Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em Marrakesh, Marrocos. O esperado será manter a política de boa vizinhança e do plano das boas intenções e, principalmente, tirar, em definitivo do papel, o Acordo de Paris onde foi assinado tratado histórico sobre o clima.

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A COP 21, realizada em Paris no ano passado, foi o ponto de partida e teve grande importância simbólica e política para o mundo quando os 195 países-membros da ONU aprovaram o acordo após 20 anos de negociações desde a primeira conferência. Agora, na COP 22, o desafio é obter consenso sobre as regras.
A COP 22 de Marrakesh tem por missão iniciar a implementação do Acordo de Paris, definir regras e procedimentos, financiamentos e mecanismos de monitoramento e fiscalização efetivos com a mais absoluta transparência. O primeiro balanço da aplicação das regras está previsto para 2023.
O resultado da COP 22 irá mostrar se, realmente, o mundo quer limitar o aumento da temperatura do planeta em até 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Em Marrocos, o Brasil busca parcerias e cooperação internacionais para investimentos em setores alinhados com as metas de redução de carbono como o de reflorestamento e recuperação de energias renováveis, por exemplo.
O Brasil, infelizmente, é um dos dez maiores poluidores do planeta: responde por, aproximadamente, 2,5% de todas as emissões embora bem atrás da China (responsável por cerca de 20% das emissões) e dos Estados Unidos (17,89%).
Gilberto Natalini- Ambientalista, Médico e Vereador (PV/SP)

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