Quando as pessoas são internadas, o foco para o tratamento da doença se torna primordial e, outras questões importantes ficam para trás, uma delas é a saúde bucal.
A boca desempenha importantes funções que repercutem na saúde de todo o organismo. Além de exercer um papel fundamental na fala, mastigação e respiração, ela é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde.
Pensando nessas questões, sou autor da Lei nº 16.860/ 2018, que institui a política municipal de proteção à saúde bucal da pessoa hospitalizada na cidade de São Paulo. Importante salientar que esse cuidado é primordial, pois melhora na recuperação de muitos pacientes e reduz o risco em contrair infecções hospitalares.
Nesse tratamento, também é presente a redução do tempo de internação, já que, melhorando sua saúde bucal, outras partes do corpo também se tornam ainda mais saudáveis. Sendo assim, os custos hospitalares também podem ser reduzidos, já que a cura provavelmente será mais rápida.
Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, o SUS emprega cerca de 30% dos dentistas do país. São 64826 profissionais atuando na rede pública. As equipes de saúde bucal da Atenção Básica estão em 90% dos municípios, beneficiando em torno de 81 milhões de brasileiros.
A aprovação dessa lei é sem dúvida uma vitória para a classe odontológica e também para os cidadãos. Saúde de qualidade é um direito do cidadão e um dever do estado. Continuaremos nossa luta por uma saúde de qualidade para todos. O SUS precisa de investimentos e boa gestão. É isso que quero levar para o Congresso Nacional.
Gilberto Natalini- Médico, vereador de SP e candidato a Deputado Federal- 4300
