Gilberto Natalini SP

Para ressaltar a importância da tradição paulistana no cultivo de uvas para produção de vinhos, geléias e sucos, podendo até enriquecer a merenda escolar do Município, além de promover a agroindústria, o gabinete do vereador Gilberto Natalini (PSDB), juntamente com a Associação Vindima- através do historiador Sergio Semerdijan e do Clube Escola Jd. São Paulo, através de sua diretora Ana Maria Schiesari, realizará na próxima quinta feira- 6/08, um Encontro para simpatizantes da viticultura paulistana, com plantio simbólico de uvas e palestra que será ministrada pelo historiador Sergio Semerdijan.

 

Considerando essas e outras constatações acerca dos benefícios do cultivo da uva, o vereador Gilberto Natalini (PSDB-SP) elaborou projeto de lei 378/2008, que institui o Programa Municipal de Resgate da Viticultura Paulistana.  Além de buscar a difusão da importância cultural, social e histórica do vinho dentro do contexto municipal, o projeto também incentiva a produção de uvas em áreas públicas da cidade, como praças, jardins e parques.

 

O projeto de Natalini convoca o apoio e a participação de organizações não-governamentais, de entidades e empresas privadas e dos cidadãos. Apresenta, ainda, uma vertente ambiental, na medida em que propõe a melhoria do meio ambiente municipal, por meio da recuperação paisagística. O cunho social fica por conta da especialização de pessoal, capacitando mão-de-obra para atuar com as técnicas de viticultura.

 

"Poucos sabem, mas nossa cidade já foi um grande centro produtor dessa nobre fruta e foi principalmente daqui que seu cultivo se expandiu para todo  o Brasil", expõe Gilberto Natalini, na justificativa de seu projeto. "Recuperar esse cultivo significará resgatar um pouco das raízes históricas de nossa cidade e de práticas importantes para nossos antepassados que demonstraram contribuir para uma melhor qualidade de vida".

 

A história da uva e do vinho é milenar e permeada de mitos e até passagens bíblicas. No Brasil, a uva chegou 32 anos depois de Pedro Álvares Cabral, como forma de ocupar as terras próximas ao litoral de São Vicente. Em São Paulo, a uva chegou em 1830, e só depois se expandiu para as demais regiões do país. "Em São Paulo, era comum que os casarões típicos da época tivessem uma parreira em seus quintais", afirma Gilberto Natalini. "As parreiras já foram parte integrante da paisagem paulistana. Queremos fazer com que voltem a sê-lo hoje".

 

Serviço:

Data: 6/08

Horário: 10h00

Local: Clube Escola Jd. São Paulo- Rua Viri, 425- Jd. São Paulo