Vereador Natalini contribuiu nas pressões para que a % de mistura de biodiesel aumente

O Vereador Gilberto Natalini segue incansável na luta para que se reduza a poluição atmosférica em S. Paulo, a qual se agravará com a estiagem de inverno que se avizinha. Cerca de 40% das emissões de material particulado (fuligem) provêm dos ônibus e caminhões. Até a gestão passada havia um esforço através do programa Ecofrotas para se reduzir a queima de combustíveis fósseis, a qual além de gerar óxidos de enxofre na queima também libera mais dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa.
OnibusBiodiselSP
Nesse sentido o Vereador oficiou ao Min. Guido Mantega da Fazenda pedindo que ele revertesse sua posição isolada em contrário ao aumento do teor de B5 para B7 (clique aqui para ler o ofício). As várias manifestações acabaram sensibilizando o titular da Fazenda que autorizou a mistura maior, embora só para B6.
Hoje o Brasil é deficitário na conta externa, importando derivados de petróleo. O interesse na arrecadação de mais impostos (maior % sobre o diesel que o biodiesel) não justifica a área econômica do governo ser tão reticente em liberar maior uso do biodiesel. Tal produto gera empregos no país e movimenta a agricultura familiar através de cadeia de suprimentos que também favorece a reciclagem de dois resíduos: sebo bovino e óleo de fritura usado (este já atinge 1% da matéria-prima).
Os motores podem queimar normalmente e com boa eficiência até a mistura B20 e há uma grande capacidade ociosa nas usinas. Assim cabem metas ambiciosas e esperemos que se progrida rapidamente em direção ao B20. Infelizmente por aqui em S. Paulo o cenário entristece, pois o programa Ecofrotas foi suspenso e as centenas de ônibus que usavam a mistura B20 e ainda o diesel produzido a partir da cana voltaram a queimar diesel. Isso porque a PMSP suspendeu o repasse para as concessionárias para bancar a diferença de custo. Mas e a saúde da população como fica? Todos os anos há 4000 mortes precoces decorrentes da poluição!

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