O retorno das atividades escolares na capital paulista foi o principal assunto debatido pelos vereadores no Colégio de Líderes desta terça-feira (21/7). O PL (Projeto de Lei) 452/2020, do Executivo, que prevê medidas para a volta às aulas, estará na pauta de discussão da Sessão Extraordinária convocada para esta quarta-feira (22/7). O projeto, que será apreciado em primeira votação, também foi repercutido por parlamentares na Sessão Ordinária.
A proposta da Prefeitura pretende atender parte da demanda da pré-escola (4-5 anos) na rede particular, como já foi permitido às creches (0-3 anos), lei que não saiu do papel. A Prefeitura paga as creches e escolas infantis, e indica as crianças que serão lá atendida; além disso o texto prevê a criação de vales para pagar uniformes e material escolar. Os benefícios são pagos aos pais para que usem em lojas credenciadas. A aprovação automática e reorganização dos currículos, também estão previstas no texto do PL, além de contratações emergenciais de professores; contratos excepcionais de assistência médica e psicológica e ampliação na contratação de limpeza.
Vale lembrar que o retorno das aulas presencias, previsto para 8 de setembro, foi fixado pelo Governo do Estado de São Paulo.
O vereador Gilberto Natalini (PV) demonstrou preocupação com o eventual retorno das atividades escolares. “Os especialistas são unânimes em dizer que é temeroso abrir as escolas dia 8 de setembro, quando ainda não teremos uma vacina. Não é aconselhável expor as nossas crianças a um aglomerado dentro de uma escola com a circulação do vírus em pleno acontecimento. As escolas não estão preparadas para isso e é importante enfatizar que uma criança contaminada espalhará o vírus para as demais, que levarão para dentro de casa. Não tem como pedir distanciamento social para uma criança. A circulação do vírus vai aumentar e muito”, falou Natalini.
