A chefe de gabinete da Subprefeitura de Pinheiros Norma Suely Valente e o coordenador de Obras José Armando Mantuan visitaram as instalações do Hospital Premier na última segunda-feira, dia 8 de novembro. Integraram o grupo o vereador Gilberto Natalini e seu assessor especial de urbanismo, arquiteto José Renato Melhem, além da professora Maria do Carmo de Jesus, diretora da Escola Municipal de Educação Fundamental Dr Jose Dias da Silveira, vizinha duas quadras do Hospital.
foto: Branca Braga.
Da esquerda para a direita: Samir Salman (Premier), Rita Vaz (Teúba), José Armando Mantoan (Subprefeitura de Pinheiros), Norma Valente (subprefeita em exercício) e Gilberto Natalini (vereador) em visita ao beco lateral do Hospital Premier, um futuro espaço público de convivência na região da Vila Cordeiro ( zona sul da cidade de SP).
As equipes foram recebidas por Samir Salman, diretor superintendente do Premier / Grupo MAIS; pela arquiteta Rita Vaz, da Teúba Arquitetura e Urbanismo; pelo jornalista Sergio Gomes, da OBORÉ, assessor de comunicação e artes do Grupo MAIS, e por Branca Braga e Guto Veloso, relações públicas e responsável pelo Departamento de Marketing do MAIS. Após apresentação do projeto concebido por Rita Vaz com vistas à renovação das instalações do Hospital e de seu entorno, o grupo percorreu a região, discutiu sobre as condições gerais do quarteirão e da praça fronteiriça. A intenção é transformar o entorno do Premier em um espaço público de convivência.
De acordo com Sergio Gomes, esta visita sela o compromisso assumido dia 1º de julho de 2010 pelo Subprefeito de Pinheiros Geraldo Mantovani Filho de iniciar os entendimentos para a adaptação de suas ruas e becos em um grande espaço de convivência no bairro. “Essas são as primeiras providências concretas para transformar esse local em um bairro amigo do idoso”, afirma o jornalista, que destaca também a importante atuação do vereador Natalini na condução desse projeto.
Como tudo começou
O Hospital Premier, instalado no coração da Vila Cordeiro, zona sul de SP, abriga doentes crônicos em cuidados paliativos e tem como princípio incentivar a convivência dos pacientes com suas famílias e com pessoas não ligadas ao corpo clínico do hospital.
O bairro possui uma das mais altas concentrações de idosos em São Paulo. Como a maioria de nossos bairros, a Vila Cordeiro apresenta calçadas intransitáveis, travessias sem sinalização, transporte inadequado além de não contar com espaços de uso público que propiciem o convívio.
Abrindo-se para a comunidade, o Hospital passa a oferecer alternativas de lazer aos moradores do entorno e estes, por sua vez, ao frequentar os ambientes públicos do hospital, terão possibilidade de interagir com os pacientes e seus familiares.
Elaborado e desenvolvido pela equipe da Teúba Arquitetura e Urbanismo e coordenado pela arquiteta Rita Vaz, o projeto – já em obras – concebeu os corredores do hospital como “galerias de arte” onde periodicamente são montadas exposições como “D. Quixote por Portinari e Carlos Drummond de Andrade” hoje instalada no 2º pavimento, e as ilustrações das primeiras edições dos livros infantis de Monteiro Lobato de autoria de André Le Blanc, no 3º andar. Em fase final de construção, um auditório com 50 lugares dotado de modernos recursos para projeção e gravação abrigará uma sala multiuso para palestras, debates e outras iniciativas culturais como cinema e canto coral.
As coberturas estão sendo transformadas em solários e funcionarão como deck com espreguiçadeiras especiais, tanque com peixes, jardins, mesas para jogos ao ar livre e concha acústica para espetáculos musicais. Está em projeto uma cozinha industrial que cumprirá dupla função: preparar as refeições de pacientes e funcionários e também atender a um restaurante aberto ao público voltado para um grande jardim.
Agora, junto com a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores, através da Subprefeitura de Pinheiros e do gabinete do vereador Natalini, o projeto avança no sentido de ampliar as calçadas do bairro e criar passeios acessíveis, jardins e áreas-de-estar para uso de todos, inclusive dos pacientes em condições de passear pelo bairro e interagir com os moradores.
fonte: site Oboré 20/11/2010