Visita ao pátio de transbordo de lixo Vergueiro com a comunidade

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo, na qual o Vereador Natalini tem assento, realizou em 07/02, visita de inspeção ao pátio de transbordo de lixo da Ecourbis no Ipiranga para averiguar in loco e com acompanhamento de lideranças de moradores do entorno, as salvaguardas contra odor e ruído adotadas e conhecer o projeto de reforma das instalações proposto pela concessionária e pela Prefeitura. O tema já havia sido discutido na última reunião da comissão na legislatura 2012, a partir de reclamações dos vizinhos pelo mau cheiro e tráfego diuturno de caminhões por ruas próximas.

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O Gabinete se fez representado pelos assessores de meio ambiente Marcelo Morgado e de urbanismo Sergio Martins.
A vistoria foi liderada pelo Ver. Aurélio Nomura e estavam presentes o secretário municipal de serviços, Simão Pedro; o presidente da Amlurb, Silvano Silvério e do diretor da Ecourbis, Nelson Domingues.
Os cerca de 50 presentes assistiram uma explanação diante da maquete do projeto de reforma de instalações que prevêem total enclausuramento das operações e pressão negativa (ou seja o ar é captado de fora para dentro do prédio) e tratamento do ar para eliminar odores. O diretor da Ecourbis também informou que serão modificados os acessos de modo que caminhões de lixo e carretas somente trafeguem pela av. Ricardo Jafet, sem passar pelas ruas dos arredores. A obra foi recentemente licenciada pela Cetesb e o prazo de execução é de 1 ano e 8 meses. Ele também destacou que o pátio é necessário para otimizar a logística, transferindo-se o lixo dos caminhões compactadores (~13 t) para as carretas (~20 t) que seguem par o aterro. Do contrário se teria que ter pelo menos mais 60 caminhões trafegando pelas ruas da cidade.
Ele também informou que as alternativas locacionais propostas pelos moradores (outros 5 terrenos ao longo da av. Ricardo Jafet) foram avaliadas e não eram viáveis.
Ele também mostrou o projeto de conversão da antiga usina de incineração de resíduo hospitalar construída em 1978 em um centro comunitário com biblioteca e anfiteatro e com captação de água de chuva para um lago artificial no entorno da antiga chaminé. Os moradore também sofrem com os pombos, tidos por especialistas como “ratos voadores”, pois se alimentam do lixo, são vetores de doenças e infestam forros das casas, que sujam com fezes. O diretor informou que o isolamento do prédio deverá reduzir muito este problema.
O secretário municipal e o presidente da Amlurb secundaram estas informações e convidaram a todos para visitar o pátio da Ponte Pequena, que já foi reformado nos moldes previstos. Também informaram do esforço para aumentar a coleta seletiva de 1,5 para 10% até o fim de 2016.
O assessor Marcelo Morgado aproveitou a oportunidade para sugerir ao diretor da Amlurb considerar as seguintes melhorias no projeto de retrofit da antiga usina:
– instalar um gerador eólico no alto da chaminé. uma tendência crescente na Europa para pontos elevados como reservatórios e torres, havendo modelos horizontais, que geram menor esforço para a estrutura;
– considerar substituir o lago por jardins, tendo em vista o alto custo de manutenção e a captação de água de chuva na laje (alta carga adicional) por placas fotovoltaicas. O excedente de eletricidade gerada poderia ser vendido à rede pública conforme resolução Aneel 482/2012.
Também lembrou que o Ver. Natalini enviou à Prefeitura/Amlurb ofício em 2012 propondo se considerar a adoção de caminhões híbridos (diesel-elétricos), ora em teste pela Comlurb no Rio de Janeiro, que trafegam no modo elétrico a noite e em bairros residenciais para reduzir o ruído.

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