Vereadores e Ambientalistas debatem pauta para Conferência Climática Mundial

O vereador Gilberto Natalini (PV) participou nesta segunda-feira (9/11) de um encontro com entidades de defesa ao meio ambiente, especialistas em mudanças climáticas e representantes da sociedade civil para discutir expectativas, soluções e dúvidas sobre a COP 21 – 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas, que será realizada no próximo mês de dezembro, em Paris.

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Natalini faz parte da Comissão Extraordinária Permanente do Meio Ambiente e da Frente Parlamentar de Sustentabilidade da Câmara e irá representar a Câmara Municipal de São Paulo na Conferência.

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A COP 21 terá 197 países reunidos em torno da oportunidade de um acordo internacional para a redução da emissão de gases de efeito estufa e um limite de aquecimento global em 2º C. O Protocolo de Paris substituirá o Protocolo de Kyoto, de 2005, com novas metas e estratégias de redução.
“Acho importante representar São Paulo neste momento, pois existe um retrocesso na participação da cidade nessas discussões. São Paulo já fez parte da secretaria da C-40 (Grupo de Grandes Cidades para Liderança do Clima) e hoje não se ouve falar mais nada sobre essa participação. Iremos levar nosso posicionamento coletivo tirado da 12ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas – Por uma cidade mais Sustentável, realizada aqui, para mostrar que também estamos conscientes e na defesa do nosso planeta”, disse o vereador Natalini.

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De acordo com os especialistas, o acordo que deverá ser firmado na COP 21 será um reflexo da mobilização dos governos e principalmente da sociedade civil. “O que deve ser feito é conhecido e disponível, na agricultura, nas florestas, no aproveitamento de água. Tecnicamente conhecemos o que precisa ser feito, o que falta é força política e recursos. Então, cabe também à mobilização social exercer sua governança”, afirmou o especialista em engenharia ambienta Rubens Born, da Fundação Esquel.
“O que vai acontecer na conferencia pode não ser o mais importante, porque basicamente a ONU é a soma do que todos os governos e sociedades já realizam. Ou seja, o que vai acontecer em Paris é um reflexo dessas ações”, afirmou Pedro Telles, do Greenpeace.
Para a especialista em relações internacionais Luana Maia, da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o desafio está na mobilização entre os governantes nos bastidores do acordo. “O grande desafio é como de fato conseguir um acordo mundial que limita o aquecimento e seja coerente com a realidade da sociedade. São agentes que nunca conversaram e que agora vão ter que chegar a um acordo onde ambos devem ceder para que as mudanças realmente aconteçam. Todos já entenderam que o aquecimento existe e é prejudicial, mas a essência do acordo esta nos bastidores da mobilização”, disse.

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