A Escola Paulista de Medicina completou 80 anos em julho deste ano e a Câmara Municipal realizou na noite desta terça-feira (26/11) uma solenidade para celebrar a data. Considerada um polo de referência da medicina no Brasil, ela inaugurou em 1940 o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do país, e que hoje é o Hospital Universitário da Unifesp, instituição originária da EPM.
A sessão solene foi presidida pelo vereador Gilberto Natalini (PV) e contou com a presença de alunos da Unifesp e de funcionários da Escola Paulista de Medicina. Para Natalini, “ Esse é um momento de extrema importância e que prestigia uma das principais universidades do país. Foi na EPM que aprendi o que é humanismo, foi na escola que aprendi a gostar de gente. Épocas difíceis… Éramos jovens bonitos e malucos, hoje somos só malucos… E por isso lutamos, sonhamos sonhos ousados, e os professores sempre nos abraçaram. Sou um “epemista” convicto e orgulhoso”. Natalini é médico formado pela Escola Paulista de Medicina.
“É uma homenagem significativa e que mostra o compromisso que a instituição tem com a cidade de São Paulo, com o estado e com o país. Para o futuro, queremos continuar contribuindo com os avanços da medicina”, afirmou Antonio Carlos Lopes, diretor da EPM.
A Escola Paulista de Medicina, que nasceu da iniciativa de um grupo de jovens, com poucos alunos e poucos professores, se federalizou em 1956. No começo, havia somente o curso de Medicina e em 1939 foi criado o curso de Enfermagem. A UNIFESP-EPM foi uma das primeiras universidades brasileiras a implantar programas de residência médica no país.
Hoje, a universidade tem cinco cursos de graduação com cerca de 1400 alunos, 38 programas de pós-graduação nível mestrado e 37 de doutorado aprovados. Além disso, conta com uma significativa produção científica, colocando-a como uma das principais instituições educacionais do Brasil.
