Abate de elefantes para comércio não!!!

Os elefantes são um dos animais terrestres mais capacitados de intelecto, tanto a espécie indiana quanto a africana. São passíveis de conter sentimentos morais de perda, solidariedade, carinho, fora o seu significado histórico/cultural para alguns países da África, Ásia e Oriente Médio.


O marfim que se encontra em seu corpo, é um tecido calcificado branco, formado principalmente por ‘dentina’. É um grande produto usado por muitos para comercializar ou expor em museus, galerias ou lojas de atributos antigos/históricos pelo mundo. E, para ocorrer essa troca comercial, os animais sofrem abates cruéis, desumanos.  
No continente africano, a população de elefantes caiu de milhões para 415 mil. Apenas na Tanzânia, diminuiu 60% entre 2009 e 2014, segundo o governo de lá, chegando a 43 mil. Em Moçambique, no ano passado, pelo menos 110 elefantes foram mortos devido à caça ilegal, o que reduziu pela metade a sua população, de acordo com a Agência EFE.
Atualmente, já é fabricado o marfim sintético, uma alternativa ecológica ao marfim de elefante, mas ainda é pouco produzido.
É lei já pela União Europeia, não comercializar peças obtidas após 1990, onde foi concedido o banimento global estabelecido pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção. E aqui na cidade de São Paulo,  não é diferente.
Sou autor do PL 0338/2015 que veda totalmente o beneficiamento e comercialização de itens feitos de marfim dos elefantes, no município de São Paulo. Os componentes com valor artístico ou histórico relevantes, serão doados ao acervo de museus públicos, em especial, vinculados à Secretaria Municipal de Cultura.
Apenas o tráfico de drogas, de humanos e de armas supera o de marfim em volume de dinheiro movimentado anualmente ao redor do mundo. Em um cenário em que a caça fosse cessada, ainda demoraria cerca de 100 anos para que a população reduzida na última década fosse restaurada.
Temos que lutar contra seu extermínio, pois é um risco muito grande para essa espécie ser extinta. Os animais também são seres vivos e merecem ser valorizados e respeitados. O meio ambiente agradece.

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