Gilberto Natalini SP

Festival de Violeiros de Música de Raiz homenageou os médicos do Cangaíba

No último domingo (14), aconteceu o 2º Festival de violeiros de música sertaneja de raiz, do Cangaíba. O evento já está em seu segundo ano e conta com o apoio cultural do vereador Gilberto Natalini (PV-SP), inclusive com a destinação de emenda parlamentar. O Teatro Flávio Império ficou lotado por mais de 4 horas, com as pessoas vibrando com a música sertaneja de raiz. O festival contou com a participação de muitos violeiros, entre eles a dupla Mocóca e Paraíso. MOCÓCA Ao final do evento o Ranchão do Faustão realizou algumas homenagens, uma delas aos médicos e voluntários leigos do ambulatório do Cangaíba, trabalho que Natalini, Francé, Nacime e tantos outros realizam há mais de 43 anos no fundo da Igreja Bom Jesus do Cangaíba e a outra foi para o saudoso João do Laço, que tanto ajudou as pessoas carentes com a Comunidade Laço de Ouro. PARAÍSO “Foi sem dúvida uma tarde muito especial. Tivemos a oportunidade de rever os amigos, ouvir uma boa música e ver nosso voluntariado médico ser reconhecido”, disse Natalini.

Logística Reversa é tema de reunião na FIESP

Na manhã desta sexta feira (12) , o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) e sua equipe estiveram na FIESP para tratar do Projeto de Lei nº 295/2019, que dispõe da estruturação, implementação e operacionalização de sistemas de logística reversa no município de São Paulo. Participaram da reunião o chefe de Relações Governamentais e Institucionais da Fiesp, Sérgio Barbour e toda equipe de meio ambiente da instituição. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa é um “conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. “Após mais de 8 anos , a PNRS ainda não conseguiu fazer com que a logística reversa saia do papel. Portanto, tomamos a iniciativa de estruturá-la no município, envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, titulares dos serviços públicos de limpeza até o consumidor final”, disse o vereador Natalini.

Vila Clementino trabalha para se tornar um bairro Amigo do Idoso

O projeto Bairro Amigo do Idoso surgiu a partir da idealização e da experiência do Dr. Alexandre Kalache, que inicialmente propôs o projeto Cidades Amigas do Idoso para o município de São Paulo, uma vez que, participou e presenciou a implantação do mesmo em diversas cidades do mundo. Admitiu-se que na cidade de São Paulo, dada a sua extensão e heterogeneidade, o projeto pudesse ser desenvolvido nos bairros, primeiramente, e progressivamente expandir-se para toda a cidade. O objetivo geral do projeto é criar redes integradas de atenção à pessoa idosa de serviços de saúde, sociais, educação, lazer e cultura, além dos serviços de zeladoria como é o caso das calçadas acessíveis e permeáveis. Entre 13% e 15% da população da Vila Clementino são idosos. Na manhã desta 6ª feira (12), o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) reuniu-se com Dr. Girão, Dr. Ramiro e Dr. Luiz Roberto Ramos da UNIFESP, além do Subprefeito da Vila Mariana, Fabrício Cobra Arbex e da Coordenadora do Idoso, Sandra Gomes para retomada do projeto Bairro Amigo do Idoso da Vila Clementino. Por iniciativa de Natalini, o projeto começou a ser implantado no bairro em 2011, teve avanços como melhoria nas calçadas, calçadas elevadas nos pontos de ônibus, reforma do entorno da Cinemateca Brasileira, com programação de filmes para idosos, implantação de academias ao ar livre nas praças e parques, além de um brilhante atendimento de saúde aos idosos do bairro. Infelizmente em 2013 o projeto parou e agora felizmente com o apoio de todos está sendo retomado. Formou-se um grupo de trabalho para reorganização do projeto e o mesmo deve ser lançado em 3 de setembro.

Contradição nefasta

O Brasil é um grande país, em território e em população. Não é dos mais velhos, mas já viveu bastante. Um país miscigenado, em princípio por brancos, negros e índios, e depois por povos de todo o mundo. Um país que teria tudo para dar certo. E por que não deu? O surgimento do Brasil, com sua condição inicial de colônia extrativista predatória, depois seu regime de escravidão e sempre sua submissão como colônia de vários países. Tudo isso produz dependência, desigualdade, exploração, relação de corrupção entre as pessoas e os setores sociais, que persistem até os dias de hoje. O Brasil nunca se livrou dessa herança. Somos um país de economia rica, mas profundamente desigual. Somos um país de grande diversidade cultural e artística, mas com quase 9% de analfabetos, e com enorme número de analfabetos funcionais. Somos um país de muita fé, sentimental, capaz de ser solidário, mas também altamente violento e criminoso. Somos um país com grandes cérebros na ciência, na tecnologia, na literatura, no esporte, mas vergonhosamente dependente do pensamento exterior. Essa é a contradição do Brasil. E agora, para arrematar nossa sina, vem a contradição política. A “esquerda” que comandou o país por quatro governos, com seus programas sociais surfando numa economia razoável, gastou tanto, mas tanto, corrompeu tanto, mas tanto, que perdeu o poder para uma “direita” que parece ter saído de um tempo pré-histórico. Nenhuma dessas duas alas, “esquerda” e “direita”, tem preparo, estofo, projeto ou moral para lançar o Brasil no grande desafio ideológico e tecnológico do século 21. E ficam regurgitando birras, apequenando o Brasil em guetos medíocres. O Brasil precisa sair dessa contradição, dessa falsa questão. Temos de deixar para trás essa disputa “direita” versus “esquerda”, ideologias que ficaram no século passado, fantasmas de uma era que assombram nosso país. O Brasil é maior do que isso. Construí-lo é o nosso desafio. Gilberto Natalini- Vereador PV-SP