Câmara Municipal homenageou os 45 anos do Clube de Corretores de Seguros de São Paulo

No mesmo dia em que completou 45 anos de existência, 5 de outubro, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo em Sessão Solene, com a presença de convidados e autoridades. Por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV/SP),  foi entregue a Salva Prata, a mais alta comenda da cidade de São Paulo. A Salva de Prata foi uma iniciativa do vereador Caio Miranda. 


“É uma honra homenagear uma entidade que tem 45 anos de história e que está presente na vida de praticamente todos os paulistanos. A história do CCS-SP se cruza com a minha, pois assim como os Sindicatos que se organizaram através do Clube para fugir da perseguição do período militar, eu também fui perseguido e muito torturado. Parabéns pelo trabalho de vocês,  corretores de seguros”, disse Natalini.  

“O CCS-SP construiu uma linda e vitoriosa história, por meio da dedicação e empenho de muitos. Precisamos celebrar essa marca e compartilhar essa história com as novas gerações para que sirva de exemplo e inspiração, além de uma homenagem a todos que dedicaram parte de suas vidas ao desenvolvimento dos corretores de seguros”, disse o mentor do CCS-SP, Adevaldo Calegari.

Trajetória
Dia 5 de outubro de 1972, um grupo de 25 corajosos corretores de seguros se uniu em defesa da liberdade de manifestação da categoria, apesar das restrições impostas pelo regime militar, para fundar o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo.
Como entidade apartidária, o CCS-SP foi essencial naquele período de repressão para unir e dar voz aos corretores de seguros, que até então não contavam com uma entidade representativa em nível nacional. Aliás, o CCS-SP não apenas teve grande influência na criação da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), em 1975, como também compôs a primeira e outras diretorias com vários de seus membros fundadores.
Nas décadas de 70 e 80, o CCS-SP atuou em diversas frentes para garantir a existência da categoria, que se via ameaçada, naquele período de alta inflação, pela ingerência dos bancos, estreitamento da rentabilidade, aumento dos custos administrativos e, principalmente, por propostas legislativas que tentavam alterar a lei que regulamentou a profissão para estabelecer a venda direta.
Na década de 90, a entidade também trabalhou para consolidar a atuação dos corretores como o principal canal de distribuição de seguros no país. Considerado celeiro de grandes talentos da corretagem de seguros, hoje, o CCS-SP se orgulha de sempre ter estado ao lado da categoria nos últimos 45 anos.
 

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