“Um sonho dentro de um sonho”: a bela frase de Edgar Alan Poe ilustra com perfeição as conquistas obtidas em termos de direitos humanos das pessoas idosas em particular, ao mesmo tempo que coloca os desafios ainda existentes na efetivação e exercício desses direitos.
De acordo com os Censos Demográficos do IBGE, a população do Município de SP vem envelhecendo. Em 2000, a população paulistana que ainda não havia completado 15 anos correspondia a 24,85%, diminuindo para 20,78%, em 2010. Já a população idosa representava 9,32%, em 2000, e, em 2010, 11,89%. O aumento significativo do número de anos vividos ocasiona mudanças na estrutura etária da população. Atualmente na cidade de SP temos 1,5 milhão de idosos, estima-se que em 2030, tenhamos 3 milhões.
O termo “envelhecimento ativo” foi adotado pela OMS no final dos anos 90. Ele procura transmitir uma mensagem mais abrangente do que “envelhecimento saudável”, e reconhecer, além dos cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o modo como os indivíduos e as populações envelhecem (KALACHE E KICKBUSH, 1997). Uma cidade Amiga do Idoso estimula o envelhecimento ativo ao otimizar oportunidades para a saúde, participação e segurança, para aumentar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.
Temos trabalhado muito para o envelhecimento ativo da população paulistana, é de nossa autoria a Lei nº 14905, que cria o Programa de Envelhecimento Ativo na cidade, além de ter criado a Coordenadoria do Idoso, enquanto Secretário de Participação e Parceria. Com o nosso apoio, SP já tem mais de 500 academias ao ar livre para os idosos, entre tantas outras ações. Respeitar o idoso, é respeitar a si mesmo.
Participe do II Congresso Municipal sobre Envelhecimento Ativo- Cidade Amiga dos Idosos, que realizaremos no dia 30/11, das 9h às 17h, no Salão Nobre da Câmara Municipal. Inscreva-se no site congressoenvelhecimentoativo.wordpress.com
Gilberto Natalini
Médico e Vereador – PV/SP
