Os pombos são prejudiciais à saúde humana?

Aprovamos recentemente a Lei 16.914/18 de minha autoria, contra a alimentação aos pombos. Um grande quadro polêmico, que gerou críticas e elogios, mas temos que concentrar em alguns pontos inerentes, que não se pode negar.


Os pombos são da espécie (Columbia livia), pragas urbanas que estão por toda parte. Geralmente ficam mais proliferados em locais abertos com um número considerável de alimentos, estes que nós, humanos o destinamos. E então, é aí que mora o perigo.
Estes animais delicados, com certo respeito dos mais religiosos, carregam dentro de si, agentes patogênicos que causam complicações para a nossa saúde, nisso transmitindo doenças gravíssimas como: meningite, criptococose, salmonelose, encefalites virais, e.coli, toxoplasmose, dermatites, alergias respiratórias, vômitos, diarreia, febre, infecção nos pulmões, entre tantas outras.
Embora haja muitas doenças infecciosas através de animais, passadas para os seres humanos, a maioria dos casos não costumam ser notificados ou são de maneira incorreta, pouco aparecendo nas estatísticas da Organização Mundial da Saúde. Mais de 70 doenças podem ser causadas pela aspiração das fezes secas dos pombos. 
Os proprietários de imóveis com infestação, deverão providenciar redes e/ou outros obstáculos para dificultar o seu pouso e nidificação.
Reforço que a lei fala em não alimentar os pombos, uma vez que se não alimentarmos, eles farão isso sozinhos, buscando sementes na natureza, no entanto a procriação será bem menor.
É compreensível o cuidado que as pessoas possuem com eles e a beleza dócil, transmitindo paz com teor religioso que trazem, mas na minha posição de médico e ambientalista, é necessário orientar a população municipal sobre os seus riscos. O objetivo principal da lei é educacional. A saúde sempre deve estar em primeiro lugar!
Gilberto Natalini- Médico e Vereador PV/SP

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