Seminário Eletromobilidade em São Paulo e Brasil discute lei sobre mudança matriz energética dos ônibus

Nesta quarta-feira (14), acontece o Seminário Eletromobilidade em São Paulo e Brasil, promovido pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O evento acontece no Laboratório de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Paulo-MobiLab (Rua Boa Vista, 136, Centro). O vereador Gilberto Natalini (PV), que tem realizado um importante trabalho no que diz respeito à mobilidade na cidade, não pôde estar presente, mas foi representado por seu assessor de urbanismo, Sergio Saraiva Martins.  


O debate avalia o impacto para a cidade e o país de duas recentes mudanças legais: a nova lei ambiental paulistana, de co-autoria do vereador Natalini e o edital sobre a frota municipal de ônibus. As duas iniciativas abriram caminho para a troca dos 14.400 ônibus a diesel de São Paulo por veículos elétricos e híbridos.
O edital com as regras da licitação que renovará os futuros contratos do sistema de transporte público foi divulgado no dia 20 de dezembro pela Secretaria Municipal de Transportes. A nova lei ambiental foi aprovada pela Câmara Municipal em dezembro e sancionada em janeiro pelo prefeito João Doria (Lei 16.802, de 17/01/18).
A partir da COP 21 houve toda uma aceitação por diversos países da premência em empreenderem ações visando, no mais curto prazo possível a cada realidade, incrementar o controle dos poluentes para conter o aumento da temperatura global. Para isso, substituir as frotas convencionais por veículos elétricos ou de outras matrizes energéticas limpas tornou-se primordial.
No Brasil o lançamento de políticas de incentivo a esses novos veículos aconteceu de forma importante, mas segundo os palestrantes faltaram reduções fiscais, aumento da infraestrutura específica, maiores investimentos na indústria, envolvimento dos níveis de governo em modos coesos, entre outros motivos, para de fato acompanharmos várias outras cidades do mundo.

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