Sessão solene relembra os 100 anos do Genocídio Armênio

A Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV), realizou Sessão Solene em Reconhecimento do Genocídio Armênio, nesta 3ª feira (26/05), no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo. O evento, que aconteceu em parceria com o Conselho Nacional Armênio- Brasil- CNA, fez parte do calendário de eventos do Centenário Genocídio Armênio.

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O vereador Gilberto Natalini é autor do PL que inclui o Dia do Genocídio Armênio no calendário oficial da cidade de São Paulo e encaminhou ofícios e moção à Presidente da República, Dilma Roussef, reforçando a importância do reconhecimento do Genocídio Armênio.

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No dia 24 de Abril de 1915, 250 líderes e intelectuais foram presos em Constantinopla, atual Istambul, capital do Império Otomano. A partir de então tropas regulares e paramilitares se dirigiram para cidades de todo o país obrigando as famílias armênias a deixarem suas casas em caravanas de deportados rumo aos desertos da região, principalmente Der-el-Zor. Centenas de milhares de armênios foram deportados de suas casas e terras. Muitos morreram no caminho por fome, sede, inanição, moléstias ou atacados pelas tropas que deveriam zelar pela sua integridade física, fatos que são conhecidos mundialmente como GENOCÍDIO, crime tipificado em nosso ordenamento jurídico e considerado imprescritível.

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Neste sentido, e presenciando 100 anos de negacionismo da República da Turquia, este ano, inclusive o Santo Papa Francisco, reconheceu o Genocídio do povo armênio.

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Inúmeros são os países que aderiram à incondicional defesa dos Direitos Humanos e fortalecem as bases que imputam responsabilidade à República da Turquia em relação ao primeiro Genocídio do século XX.

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“O Brasil tem uma tradição muito grande de convívio com os povos do mundo. Tem uma posição de intermediação dos conflitos e de diálogos. O que nós estamos fazendo aqui, em nome da cidade de São Paulo, é fazer uma homenagem ao povo armênio. Não só para reviver um momento triste, mas para dar um exemplo para o presente e para o futuro de que é preciso que os povos convivam de maneira harmônica e pacífica”, disse Natalini.

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