Teste do Pezinho: um simples exame que pode salvar vidas

Toda criança ao nascer, tem aquele instinto de boa saúde e sua família espera por isso, principalmente por estar iniciando seus momentos no ciclo humano, sem muitos contatos de fora, junto da proteção familiar. Mas, nem sempre é assim e merece muita atenção!
Quando se é recém-nascido, os cuidados devem ser redobrados, com relação a vacinas para imunizar diante de doenças, acompanhamento do pediatra, entre outras atividades e, um exame específico é essencial para seu ponta pé inicial na vida: o teste do pezinho.


O famoso teste do pezinho é um exame de prevenção, fundamental para a saúde dos bebês e crianças, garantindo que doenças raras sejam apresentadas rapidamente e, por conseguinte, seu tratamento também sendo começado o quanto antes. 
O procedimento deve ser feito a partir do terceiro dia de vida do bebê e até, no máximo, no quinto dia de seu nascimento. A sua coleta ocorre de forma bem simples: basta retirar apenas uma gota de sangue do calcanhar. O resultado demora em torno de 7 dias para ficar pronto. 
O bebê prematuro deve repeti-lo quando completar 120 dias de vida e, se por ventura, nesse período recebeu transfusão de sangue, deve ser realizado o procedimento 120 dias após a transfusão, de acordo com a dra. Sônia Hadachi, supervisora do Laboratório do Serviço de Triagem Neonatal da APAE. Também afirma que, quando o resultado não apresenta alterações, ele já vai para o prontuário da criança. Agora, se surgir algo diferente, nem sempre significa o positivo para a constatação de uma doença. Sendo assim, os médicos pedem outra coleta para a sua confirmação.
Neste teste, podem ser constatadas doenças como a anemia falciforme (que é causada por uma alteração na estrutura da molécula de hemoglobina e compromete o transporte de oxigênio, provocando graves prejuízos a diferentes tecidos e órgãos); fenilcetonúria (doença rara, ocorrida pela ausência ou diminuição da atividade de uma enzima, que quebra a fenilalanina em tirosina, levando talvez a deficiências intelectuais); entre outros tipos de doenças.
Existem exames mais ampliados e detalhados porém, são pagos, tornando-se não muito acessíveis para a população. Um deles é o MAIS, que detecta também doenças como (a deficiência de G6PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita); e há também o SUPER, que investiga 48 enfermidades (sendo 10 delas inclusas no grupo do MAIS). Em 2016, também foi incorporada a triagem para imunodeficiências combinadas graves (SCID) e agamaglobulinemia (AGAMA), doenças genéticas em que as células de defesa T e B não são produzidas, nem os anticorpos para sua proteção.
Como médico e vereador, atuo pela qualidade de vida das pessoas e por um Sistema Único de Saúde (SUS) com financiamento correto e boa gestão. Quero dar continuidade a esse trabalho como Deputado Federal- 4300. 
Gilberto Natalini- médico e vereador PV/SP  

About natalini

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *