Gilberto Natalini SP

Como marcar amigos em fotos no Twitter pelo celular

O aplicativo do Twitter permite marcar amigos em fotos antes de postá-las. O procedimento a seguir é útil para mostrar quem está em uma foto ou para mostrar aos amigos uma imagem importante. Veja como utilizar a função do aplicativo para Android e iPhone. No iPhone: Passo 1. Abra o aplicativo do Twitter e toque sobre o ícone de novo tweet. Em seguida, toque sobre o ícone de câmera para acessar todas as fotos de seu iPhone; Passo 2. Toque sobre uma foto para que ela seja selecionada e, na sequência, escolha a opção “Concluído”. A foto será carregada no rascunho de novo tuíte, mas você precisa tocar sobre a opção “Quem está nesta foto?” para escolher e marcar seu amigo; Passo 3. Digite o nome de exibição ou o nome de usuário de seu amigo no Twitter na busca por pessoas. Toque sobre a descrição de seu amigo e, em seguida, em “OK” para confirmar a ação; Passo 4. Para finalizar o processo, escreva algo sobre a foto e toque em “Tweetar”. No Android: Passo 1. Abra o Twitter e toque sobre o ícone de novo tweet. Em seguida, toque no ícone de câmera; Passo 2. Toque sobre a foto que deseja publicar e aguarde até que ela seja anexada ao rascunho do novo tweet. Feito isso, toque sobre “Quem está nesta foto?”, opção localizada abaixo da imagem carregada; Passo 3. Escreva o nome de exibição ou o nome de usuário do amigo que deseja marcar e toque sobre a exibição do contato na tela de busca. Para efetivar a marcação, toque em “Concluído”; Passo 4. Para finalizar a ação, toque em “Tweetar”. Pronto. Você pode repetir o procedimento sempre que quiser para indicar a seus contatos no microblog os amigos que participam da foto.

Inscrições abertas para o Congresso Envelhecimento Ativo

A organização do III Congresso Municipal sobre Envelhecimento Ativo- Cidade Amiga dos idosos está a mil…. Uma iniciativa do vereador Gilberto Natalini e de mais de 30 parceiros. Programação praticamente fechada, apoiadores entusiasmados e agora inscrições abertas. Saiba mais e inscreva-se no envelhecimentoativo.com Em poucos anos presenciaremos no país a inversão da pirâmide populacional: teremos mais pessoas idosas do que jovens. Uma realidade que requer uma nova postura por parte de todos: governos, empresas, ONG, sociedade civil em geral. São Paulo, maior metrópole brasileira, já vivencia grandes desafios que vão da atenção às demandas de saúde à mobilidade urbana. E cada dia é mais urgente investirmos esforços para garantir, ampliar e qualificar os recursos para promover a saúde, a qualidade de vida, o ambiente saudável para tornarmos nossa cidade ‘amiga’ de todas as idades. Assim, favoreceremos o envelhecimento ativo de nossa população. A viabilidade das ações, pautadas nas melhores evidências gerontológicas, depende de esforços conjuntos para transpormos barreiras de diversas naturezas. Por isso, no Congresso deste ano decidimos ousar em refletir sobre a complexa questão do Financiamento. Na programação, a economia ampliada pública e privada no universo de ações para pessoas idosas, produtos e serviços para este público, políticas e boas práticas para se viver mais e melhor, com dignidade, liberdade e participação cidadã. Uma temática que abrange as tendências do mercado, os desafios do setor público, o envolvimento de entidades e sociedades para o encontro de soluções. São Paulo, com esta iniciativa, reúne as melhores condições para aprender com iniciativas externas, incorporar e gerar novas ideias, e, finalmente, tornar-se um verdadeiro modelo para multiplicação de iniciativas inovadoras para outras cidades do território nacional. Afinal, a longevidade é extremamente positiva para todos nós. Mas, ao mesmo tempo, implica responsabilidade maior e compromisso em acolher o envelhecer. Sejam todos bem vindos!!!!!

Acordo Comercial

A propósito da Reunião do G7, que foi honrada com a presença da nossa Presidente Dilma, veio à tona o acordo comercial que Brasil e Bélgica tentam implantar, numa forma de expansão das vendas do País ao grande país europeu, não em nome do Brasil, mas sim do Mercosul. Vale dizer: se houver veto a este acordo comercial por parte de algum país membro (Venezuela ou Argentina por exemplo), não sairá acordo algum. Esse, aliás, é o grande obstáculo que nosso Comércio Exterior tem enfrentado nos últimos anos de Governo Petista. Somos como irmãos siameses do Mercosul. Eis aí porque Chile, Perú e Colombia que não adotaram o sistema siamês, puderam fazer seus próprios acordos bilaterais e estão em alta da economia, muito diferente de nós outros. Porque então PASADENA entra nesse quadro? Na verdade não entra em jogo nenhum, mas vale lembrar que a refinaria texana, adquirida em 2006 pela Petrobras pertencia a uma empresa belga e a operação levantou sérias suspeitas de super hiper faturamento e evasão de divisas. A grande repercussão dessa aquisição, no entanto, deu-se pelo aval à aprovação da compra da refinaria dado pela então Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, por acaso também então Ministra da Casa Civil e atual Presidente da República, compra essa que redundou num prejuízo inestimável aos cofres públicos, especificamente aos acionistas da Petrobras do qual somos acionistas majoritários. Toda a refinaria – tipo porteira fechada – foi adquirida pela ASTRA OIL, empresa belga por – pasmem – apenas 42,5 milhões de US$ e ao vende-la para nós outros , recebeu nada menos e nada mais do que 1,18 milhões de US$ pela venda, ou seja: 27 vezes o que a ASTRA teve que desembolsar. Lindo não é? Alguém será punido? Pizzas? Fôssemos um país sério –definição sistêmica de Charles De Gaulle quando visitou o Brasil –, bem que se poderia, na oportunidade oferecida pelo G7, incluir nesse acordo uma auditoria na negociação da empresa Belga com a Petrobras, donde seria possível esclarecer a forte suspeita dessa desastrada operação. Não se tem notícia da mídia de que tenha havido tal proposta no acordo bilateral e também na CPI, quanto na apuração da PF ou MPF ou ainda o “Lava Jato”, no tocante a uma plena investigação na empresa vendedora (ASTRA OIL), até porque ´- se comprovado – tal fato passa a ser de interesse da nação brasileira, pela apuração da verdade. Será que uma apuração – mesmo que internacional – tão à mão para auditar-se, resolvível apenas com uma informação da ASTRA OIL, chegara a ser feita?

Ajustando a Miséria

É mais do claro que o famigerado “Ajuste Fiscal” (MP.655/2015) deverá ser aprovado. É de se dizer famigerado porque no fim das contas “todos nós” deveremos pagar mais impostos, que gerará menos recursos em nossos bolsos; as contas públicas crescerão assustadoramente e a mal falada inflação comerá solta; o desemprego assustador atingirá o consumo que, por sua vez, arruinará as estatísticas de crescimento da indústria, do comércio e do tal de PIB, diminuindo a renda per capita, com o dolar lá em cima, a dívida externa impagável, tludo isso até que o “superávit primário” venha a ser conseguido. Pode-se acreditar nisso fielmente?? Isso não é um tremendo ataque de famigeração? (sic). Porque nós outros que não votamos na Presidente que afundou o Brasil de uma forma “nunca antes vista na história” devemos pagar por isso? E ela não responde por nada? E a punição não se estenderá a ela também? Vai ficar no disse não disse? Só nos? Como ciência da tecnologia da informação está cada vez mais avançada, bem que poderíamos ser contemplados com um programa específico que conseguisse separar o joio do trigo. Explico melhor. Isto posto, o tal “ajuste fiscal” atingiria apenas os que nela votaram; os que acreditaram em suas mentiras evocadas em prosa e verso e em tela de Alta Definição, ao longo de sua esplendorosa campanha política, como por exemplo, que manteria tudo o que de bom tinha feito, embora não tenha feito bom nenhum, tanto que quebramos. Mas teve tempo para pagar a um “expert” em marketing político, a título de honorários profissionais, (dizem), a quantia de 70 milhões, não se sabe se em dólar americano ou em reais brasileiros petro-engraxados. Mesmo discordando desse absurdo pode-se afirmar, no entanto, que tal procedimento valeu a pena pois, afinal, reelegeu mais um nome preferido e indicado pelo Presidente Lula, embora o sonho tenha sido desfeito dois ou três dias após as eleições. O tal programa que separa o joio do trigo cobraria apenas dos 51% dos eleitores que elegeram Dilma, todos os impostos e custos do Ajuste Fiscal e isentaria os que não optaram por votar na Presidenta. E tudo voltaria ao normal assim que o buraco for coberto. Quando seria isso? Acho que nem Deus saberia responder.

Heróis e Mártires da 2ª Guerra Mundial serão homenageados na Câmara Municipal de SP

O Vereador Gilberto Natalini e as entidades Sherit Hapleitá,  B´nai B` Rith do Brasil e UNIBES realizarão sessão solene em recordação aos heróis e mártires da segunda guerra mundial. Farão parte da mesa diretora:  Vereador Natalini, Abraham Goldstein- Presidente da B´nai  B´Rith, Rachel Gotthilf – Sobrevivente do Holocausto, Sr. Yoel Barnea- Cônsul Geral de Israel em SP, além de representantes do Exército, Marinha, Aeronáutica e FEB, representantes de entidades judaicas, entre outros. Com muita honra, mais um ano farei o cerimonial desse importante evento. As entidades comunitárias em diversos estados brasileiros se uniram na promoção de vários eventos para homenagear os heróis e mártires da 2ª Guerra Mundial, incluindo os que pereceram no Holocausto, os sobreviventes da perseguição nazista, os que lutaram a favor da democracia como os pracinhas da FEB e os soldados brasileiros judeus que se integraram nesta luta. A Sessão Solene em Comemoração ao Dia da Recordação dos Heróis e Mártires da II Guerra Mundial, instituído pela Lei Municipal nº 11.844 de 1995, acontecerá no dia 14 de maio, às 19 horas no Auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de SP. Desde 1995 vem se realizando essa sessão solene, e já foi  sediada por diversas entidades como Fisesp, Centro de Cultura Judaica, A Hebraica de São Paulo, Macabi e B`nai B´rith. Como nos anos anteriores, a Sessão Solene contará com a presença de alunos das escolas públicas e autoridades das Forças Armadas, além da Banda do Exército.  Na ocasião, sobreviventes do Holocausto acenderão seis velas em memória dos 6 milhões de judeus que pereceram e representantes das Forças Armadas acenderão uma vela em memória dos pracinhas. Serviço: Sessão Solene em Homenagem aos Heróis e Mártires da Segunda Guerra Mundial Data: 14/05 Horário: 19h00 Local: Câmara Municipal de SP- Auditório Prestes Maia

A Recuada Estratégica de Paulo Roberto Costa

Muito estranha a atitude do delator mor ter alterado sua declaração, dizendo que as doações das empreiteiras aos partidos (diga-se PT), saiam diretamente da margem de lucro. Qual o objetivo disso? Ou ainda: qual a diferença entre margem de lucro e registro contábil? É uma declaração correta? Na verdade, quando uma empresa ao disputar uma concorrência pública obrigatoriamente prepara uma planilha onde tenta prever todos os gastos que haverão na execução da obra e também sua margem de lucro. Ao orçar essas despesas para chegar ao preço final, certamente incluirá ou fará embutir nessa peça o tal valor de propina ao partido político. Vencendo a concorrência e contratada a obra, a empreiteira então registra esse contrato em sua contabilidade, onde aparecerá – claro – a inclusão o registro da tal de propina. Inicia-se o tempo de pagamento do tal item, do qual emite-se um documento de “saída de caixa” (com a competente nota fiscal e o recibo) valor esse que vai a débito da receita, logicamente diminuindo a margem de lucro. Esse valor, todavia, já teve sua entrada registrada na planilha no custo da obra e, pelo pagamento feito, teve sua saída do caixa da empresa. Assim vemos que de modo algum houve diminuição da margem de lucro, pois uma operação de entrada de caixa e uma saída de caixa no mesmo valor, redunda em saldo zero nesse item. Onde está a diminuição da margem de lucro alegada? Porque essa recuada estratégica? Devemos ficar atentos a essa inusitada manobra que poderá ser objeto de pífia alegação, pois aqui se demonstra a absoluta compensação da entidade pagadora que apenas libera o que já recebeu.

Análise Perspectiva

A excelente entrevista do Professor de Harvard, Ricardo Hausmann à Revista Veja nos dá um panorama didático através da lei de causa e efeito. AS CAUSAS: O Brasil passou pela transição dos anos 80 aos trancos e barrancos, com a construção do sistema político, começando pela nova Constituição que primordialmente aumentou substancialmente as despesas públicas, provocadas pela euforia para dar ao povo condições de primeiro mundo sem – contudo – haver provisão orçamentária para tais aumentos. Conclusão: alta da inflação, para não falar em hiperinflação. Já em novo governo, a hiperinflação foi controlada mas com a contrapartida de diminuição dos investimentos públicos e aumento dos impostos. Mesmo assim com a inflação estabilizada conseguiu-se algumas reformas e o país avançou. Mas – sempre tem um ‘mas’ – conseguiu-se o equilíbrio das contas sem contudo promover poupança pública, o que, em outras palavras, significa que o governo gasta mais ( ou muito acima) do que arrecada, não permitindo nem poupança pública e tão pouco investimentos em infraestrutura. Um novo e surpreendente período presidencial de cunho popular, quase que incendiou o país visto que com conjuntura internacional favorável às commodities, entramos em ritmo de crescimento chinês, com PIB maior que 7%, levando a euforia governamental, quando passamos a optar não pelo investimento em infraestrutura mas, olvidando esta, em ampliação volumosa em benefícios sociais e também dando caráter de monopólio à Petrobras, exterminando o regime competitivo, subsidiou a gasolina, jogou todas as fichas no Pré-Sal, subjugou o Pró-Alcool e – o que é a pior opção – foi dado forte apoio ao aparelhamento da máquina estatal, fatos que vieram de encontro à impossibilidade de superávit real ou de aumento da poupança pública, mas que redundou em apoio para nova roda de poder. Assim, por mais uma vez, adiou-se investimento em infraestrutura, idem para a simplificação do sistema tributário, um dos mais altos do planeta, reforma política e previdenciária. Mesmo sendo um país dotado de um grande mercado interno de consumo, desprezando a globalização e garantindo o protecionismo, tolhendo-se assim a construção de uma economia competitiva. Debaixo do tapete do protecionismo jogou-se a preocupação com produtividade . Desprezou-se o fato de que com ela, todos ganham, os salários aumentam, mercadorias são compradas, as empresas vendem mais e o governo arrecada mais impostos. Todos saem ganhando. Porém, sem aumento da produtividade nem todos saem ganhando, pois esse conteúdo nacionalista, aparentemente protegido, acaba levando os consumidores a pagarem mais pelos produtos e se – ainda – haver incentivo com diminuição de impostos, o governo arrecada menos e os beneficiários dos serviços públicos é que saem perdendo. Some-se mais uma causa à condução de política diplomática, desprezando parceiros de enormes potencial, bem ao gosto de Marco Aurélio Garcia. OS EFEITOS Todas as causas mencionadas geram, como consequência, a montagem representada numa importante peça chamada ORÇAMENTO. O Orçamento de 2015 apresenta o seguinte quadro: (em R$) • Receita prevista 2,86 trilhões • (-) • Rolagem de títulos dívida 1,13 trilhões • Juros da dívida 0,352 bilhões 1,452 trilhões • Funcionalismo 0,237 bilhões • Transf a Estado e Municípios 0,229 bilhões • Outros gastos 0.091 bilhões • Disponível: Invest° & Gastos livres 0,295 bilhões Ressalte-se dívida da Petrobras (360 bilhões de R$) poderá vir a ser arcada pelo Tesouro. Dívida Pública representa 69% do Orçamento de 2015. Como não será liquidada no exercício, a rolagem aumentará esse percentual. Apenas 10,3% de 2,86 trilhões estão livres para atender poupança pública e investimentos. Eis o panorama que nos espera para 2015 e 2016, ano de Olimpíada. Esperemos que algo de muito bom possa ser feito para contornar essa difícil situação.

Vereador Natalini reativará Comitê Civil contra a Dengue

Com o aumento dos casos de dengue na cidade de São Paulo, o vereador Gilberto Natalini reativará o Comitê Civil de Combate à Dengue, que funcionou de 2004 a 2007 e contou com a participação de diversos representantes da sociedade civil, entre eles Sindicatos, Febraban, Representantes Religiosos, Associação Comercial, entre tantos outros parceiros. A reunião será dia 26/03, às 13h, na Câmara Municipal de São Paulo- Sala Oscar Pedroso Horta. Todos estão convidados. Juntos somos muito mais forte. Até lá!

Bolsa Família e suas Segundas Intenções

O grande mérito do PT assim que chegou ao poder, foi modificar a Bolsinha Social do FHC e transformá-la num instrumento formidável eivado de duas faces. A primeira face desse ousado Plano Político, bem visível, criou e expandiu-se extraordinariamente e por isso foi recebida pela população miserável como um verdadeira dádiva salvadora mas que pode ser vista por dois ângulos (1) pelo efeito salvador e socorrista que podemos classificá-lo de EFEITO VISÍVEL e (2) pelo EFEITO OCULTO tido como verdadeira contrapartida da doação de recurso; a compra de votos da família que recebe o benefício monetário, pois quem – em sã consciência – vai renegar quem lhe facilita sobremaneira sua vida? Os muito brasileiros que vivem em situação de miserabilidade (DIZEM SER 25 MILHÕES DE BRASILEIROS) que – de repente – passam a receber ajuda pecuniária para si e para a família toda, mesmo sendo de pequeno valor, embora constante, traz novas e renovadoras forças à suas vidas já que passam a ter um salário familiar com privilégio garantido (que outros brasileiros da categoria “não miseráveis” não a possuem). Assim, na esteira do EFEITO OCULTO, temos a consolidação do Plano B, o qual consiste em, de forma subrepticia, buscar o agradecimento desse grande feito, sob a forma dE voto democrático, consagrando a doação às famílias que – prazerosamente – registram seu agradecimento profundo à doação pecuniária, de forma vinculada: o voto na candidatura de quem lhes cedeu às benesses. Está feito o jogo. Garantido a eleição, o auxílio social e tudo mais fica em paz, exceto a indignidade da compra de voto que infelizmente tem passado em branca nuvem. A única forma de trazer de volta à ética, a moralidade e os bons costumes, relegados a segundo e terceiro planos, é que se faz mister a aprovação de uma PEC, tornando nulo o voto de beneficiário de “bolsa família”. Enquanto estiver sob a batuta dos benefícios do auxílio temporário, fica impedido de votar, tornando a obter esse direito quando dispensar o benefício pecuniário. Da mesma forma, extensivamente, ficariam impedidos temporariamente de votar os demais beneficiários de pacotes sociais, tais como auxílio penitenciário, Lbtg, e outros tantos componentes da benesse financeira do Governo.

Gravidez nas mulheres vulneráveis é tema de Ciclo de Debate na Câmara Municipal de SP

O maior desafio hoje, no que se refere ao planejamento reprodutivo no Brasil, é garantir que a informação e as opções de planejamento reprodutivo  cheguem às populações de mulheres vulneráveis- como adolescentes, usuária de drogas, moradoras de rua e presidiárias, por exemplo. Preocupado com essa situação, o vereador Gilberto Natalini (PV) organiza o 32º Ciclo de Debate Município Saudável, que abordará o tema Gravidez nas mulheres vulneráveis. Entre os palestrantes está a Dra. Albertina Duarte – Coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde. Conforme pesquisa divulgada recentemente em 35 países, publicada na revista especializada “Human Reproduction”, por ano, 15 milhões de mulheres engravidam porque não usam métodos contraceptivos. (veículo O Globo- 4/02/2015). Entre os principais dados da pesquisa, estão: – Entre 15 e 16,7 milhões de gravidezes indesejadas acontecem todos os anos em 35 países de baixa renda porque as mulheres não fazem uso de métodos contraceptivos considerados modernos, como a pílula e a camisinha. – O Brasil não foi um dos países pesquisados durante o trabalho, mas, por aqui, as gravidezes indesejadas também não são raras. Um levantamento feito com 24 mil grávidas de 9 meses no país e divulgado ano passado pela Fiocruz revelou que 55% delas não estavam planejando ter filhos naquele momento. – Segundo os autores, muitas das mulheres que engravidam nesses países enfrentam, no futuro, problemas como morte precoce, deficiências, redução de oportunidades de emprego ou interrupção nos estudos. – As mulheres mais pobres e com menos grau de educação estão entre as que menos fazem uso desses contraceptivos. –  Em meio as 14,8 mil grávidas da pesquisa que não usavam contraceptivos e não queriam ser mães, a principal razão para não recorrer a métodos de prevenção era o medo dos efeitos colaterais, apontado como motivo por 5,5 mil, ou 37% das mulheres. Oposição, da família ou da igreja, foi o motivo para 22,4% delas. E 17,6% subestimavam o risco de engravidar. Outras razões citadas foram o custo desses métodos e a falta de informação sobre eles. Sobre algumas mulheres vulneráveis: Adolescência interrompida Além das oportunidades de estudo e trabalho reduzidas, a mãe adolescente frequentemente reincide em uma nova gestação. Em 2011, no Brasil, aproximadamente 27 mil meninas entre 10 e 14 anos e mais de 600 mil jovens com idades entre 15 e 20 anos tiveram filhos. Dados de literatura médica apresentam 30% de reincidência de gestação no primeiro ano após o parto e 25% a 50% de reincidência de gestação no segundo ano após o parto. Descendentes do crack Outro grupo que pode apresentar baixa adesão ao planejamento reprodutivo é o de dependentes químicas. Dados do Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas, da Universidade Federal de São Paulo, revelam que 62% das usuárias de crack se prostituem todos os dias para financiar o vício. Sem o poder de negociação para exigir o uso de preservativo, além da limitação da capacidade de julgamento, devido aos efeitos das drogas, podem ficar expostas tanto à gravidez, quando à contaminação por DSTs. A pesquisa realizada pela Fiocruz, encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e divulgada pelos Ministérios de Justiça e Saúde, também revelou que mais da metade das usuárias de crack já engravidaram pelo menos uma vez desde que iniciaram o uso do crack e similares. Como consequência, o vínculo afetivo com o bebê pode ficar comprometido e assim ocasionar o abandono. Quanto voltam à rotina de consumo de drogas, as mulheres podem engravidar novamente. Gravidez no cárcere As pessoas provadas de liberdade também têm o direito à educação e à saúde. Às mulheres presidiárias também é garantido o acesso a métodos contraceptivos, pré natal, atendimento médico, partos e assistência ao puerpério, entre outros. Apesar das garantias legais, de acordo com relatório elaborado pelo Centro de Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) sobre as mulheres encarceradas no Brasil, o aumento no número de presas não tem sido acompanhado por melhorias estruturais. Os bebês nascidos dentro de presídios podem ficar com a mãe somente até os seis meses de idade. A separação pode acarretar choques psicológicos e emocionais para as crianças. E, muitas vezes, elas são encaminhadas para abrigos. De acordo com números do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), de 2000 a 2006 o número de mulheres presas em todo o país aumentou 135,4%. Ser mãe é sonho de muitas mulheres. Mas poder escolher quando isso vai acontecer e se vai acontecer, é direito de todas. Isso significa receber orientações sobre a melhor forma de planejar ou evitar uma gravidez, ter acesso a vários métodos anticoncepcionais e poder esclarecer suas dúvidas sobre como usá-los de forma segura. Serviço: 32º Ciclo de Debate Município Saudável- Gravidez nas mulheres vulneráveis Data: 23/02 Horário: 18h30 Local: Câmara Municipal de São Paulo- Auditório Prestes Maia Vd. Jacareí, 100- 1º andar