Gilberto Natalini SP

Com voto contrário do vereador Natalini, Câmara aprova PL sobre volta às aulas

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (5/08), em segunda e definitiva votação, o substitutivo do governo ao projeto de lei 452/2020, do Executivo, que define medidas para a organização das unidades educacionais. A proposta recebeu 32 votos favoráveis e 17 contrários. O projeto segue agora para sanção do prefeito.

Artigo: O nosso SUS salvou milhões de vidas nessa pandemia

Hoje, mais do que nunca, tenho orgulho de ser um dos responsáveis pela criação do Sistema Único de Saúde (SUS), criado há mais de 30 anos e reconhecido pela ONU, como o maior Sistema Universal e Gratuito de Saúde do Mundo, o mais democrático, aberto e essencial para atendimento do povo em geral, independente de condição social e até de nacionalidade. Por isso seu valor humanitário é extraordinário.

Comissão de Saúde discutiu a situação da epilepsia em São Paulo

Nesta quarta-feira, 29 de julho, a Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher debateu a política de atendimento às pessoas com epilepsia na rede municipal de saúde, para entender todas as necessidades da causa. A reunião foi virtual e transmitida ao vivo, e contou com a participação da Associação Brasileira de Epilepsia – ABE, profissionais da saúde, assistentes sociais, representante da Secretaria Municipal da Saúde, além de familiares de pessoas que têm a doença.

Comissão de Saúde, por iniciativa de Natalini, debaterá atendimento a pacientes com epilepsia em audiência

A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher convida para Audiência Pública virtual, que vai debater sobre a política de atendimento ao paciente com epilepsia na rede municipal de saúde. O evento será na próxima quarta-feira (29/7), às 13h. A reunião terá transmissão, ao vivo, pelo Portal e redes sociais do Legislativo paulistano e pelo canal do YouTube da Câmara Municipal.

Volta às aulas antes da vacina deverá colocar milhões de idosos e adultos em risco

A volta às aulas pode representar uma ameaça potencial para 9,3 milhões de brasileiros. São os idosos e os adultos com problemas crônicos de saúde que vivem nas mesma casas em que moram crianças e adolescentes em idade escolar (3 aos 17 anos) e que, até agora, estavam em isolamento. E São Paulo é o estado com o maior número absoluto de pessoas nesta situação, 2,1 milhões; seguido de Minas Gerais (1,0 milhão) e Rio de Janeiro (600 mil). O grupo têm chance de pegar a Covid-19 por viver na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar. No início de julho, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as diretrizes para a retomada das aulas presenciais. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança, o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes. Grupos incluídos na pesquisa Os pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz analisaram os dados dos adultos com idade entre 18 e 59 anos com diabetes, doenças do coração ou do pulmão e dos idosos (com 60 anos ou mais). Eles levaram em conta apenas aqueles que moram junto com crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, ou seja, em idade escolar. Votação na Câmara Municipal de SP O relatório técnico da Procuradoria da Câmara Municipal de São Paulo apontou ao menos quatro ilegalidades no projeto de lei sobre volta às aulas que a Prefeitura de São Paulo enviou aos vereadores, levando a um pedido de vistas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após acordo entre partidos, foi solicitado o adiamento da primeira votação para “melhor entendimento e discussão” do projeto. A votação do projeto foi postergada para depois de uma audiência pública que está marcada para a terça-feira (28), em conjunto da CCJ com a Comissão de Educação. O vereador Gilberto Natalini (PV) demonstrou preocupação com o eventual retorno das atividades escolares. “Os especialistas são unânimes em dizer que é temeroso abrir as escolas dia 8 de setembro, quando ainda não teremos uma vacina. Não é aconselhável expor as nossas crianças a um aglomerado dentro de uma escola com a circulação do vírus em pleno acontecimento. As escolas não estão preparadas para isso e é importante enfatizar que uma criança contaminada espalhará o vírus para as demais, que levarão para dentro de casa. Não tem como pedir distanciamento social para uma criança. A circulação do vírus vai aumentar e muito”, falou Natalini.