O Cangaíba completa seu primeiro centenário no próximo ano. Os preparativos para a comemoração, no entanto, já começaram. Uma comissão foi especialmente denominada para cuidar dos eventos comemorativos – entre os membros está o vereador Gilberto Natalini (PSDB), presença constante no bairro há pelo menos 34 anos, quando deu início ao atendimento médico voluntário na Igreja Bom Jesus.
Vereador Natalini com os demais integrantes da Comissão dos festejos do centenário: tradição e qualidade de vida
Estrategicamente localizado ao lado do tradicional bairro da Penha, o Cangaíba começou a crescer no início do século 20 como um típico bairro de classe média paulistana. Tudo começou com o loteamento de grandes chácaras, que deram origem a vilas – como a Londrina e a Araguaia. Da década de 60 em diante, uma porção de outros bairros foi surgindo a partir do Cangaíba.
A região recebeu muitos imigrantes – japoneses, italianos, espanhóis – e suas influências até hoje permanecem. No entanto, a mais expressiva comunidade presente no Cangaíba é a de afrodescendentes – provavelmente a maior da cidade.
Apesar da palavra "cangaíba" significar "dor de cabeça" em tupi, essa não é a situação que o bairro vive hoje. A proximidade à Penha ajudou a trazer desenvolvimento e progresso ao Cangaíba. Hoje o bairro é autossufuciente e tem um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado de 0,825 (sendo 1,0 o valor máximo da escala).
Em relação à saúde pública, o Cangaíba conta diretamente com três UBSs, além de poder utilizar os serviços das seis AMAs espalhadas pela Penha (Cangaíba, Padre Manoel da Nóbrega, Engenheiro Goulart, Dr. Alexandre Zaio, Maurice Patê e Chácara do Sul). Também vem sendo discutida, por iniciativa do vereador Natalini, a necessidade de um pronto-socorro 24h e de melhorias na estrutura e nos serviços do Ambulatório de Especialidades.
