Conscientização sobre a Síndrome Alcóolica Fetal é feita através de grafite na Câmara Municipal de São Paulo

“Um pouquinho só não faz mal…”. Provavelmente você já deve ter ouvido alguém dizer isso sobre a ingestão de bebidas alcoólicas na gestação e, talvez, também pense que alguns goles não oferecem risco para o bebê em formação. Mas como já apontaram estudos científicos, não existe dose segura para mulheres que estão gerando um filho – nem aquele cálice de vinho depois do jantar, nem a tacinha de champagne para brindar no casamento do amigo. É para reforçar essa mensagem e alertar as futuras mamães sobre os perigos da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) que a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) lançou a campanha #gravidezsemalcool.

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A fim de conscientizar a comunidade a respeito dos malefícios que o álcool na fase pré-natal pode acarretar à criança, nesta sexta-feira, 23, aconteceu uma ação na Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV) e da Sociedade de Pediatria de São Paulo, com o tema “Gravidez sem álcool: trabalhando por um futuro melhor”. Foram distribuídos folders com informações sobre a SAF e foi divulgada uma pesquisa inédita, com entrevistas de 1115 médicos revelando o percentual de gestantes atendidas em seus consultórios que consomem bebida alcoólica. Para se ter uma ideia, um estudo realizado com 2 mil gestantes no Hospital Cachoeirinha, na capital paulista, revelou que 33% bebiam mesmo esperando um bebê.

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O evento contou com a presença de Binho Ribeiro, um dos pioneiros do street art na América Latina, que  ilustrou um mural. Pediatras também participaram da ação. O Projeto de Lei  33/2014, de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV),  tem o objetivo de criar uma campanha permanente, para informar a população sobre os perigos de ingerir cerveja, vinho ou qualquer drinque durante a gestação.

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A Síndrome Alcoólica Fetal pode provocar retardo mental ou anomalias congênitas, como malformações faciais, neurológicas, cardíacas e renais, além de alterações comportamentais. Embora não haja dados oficiais no Brasil, estima-se que o problema acometa de 1 a 3 crianças a cada mil nascidos vivas.

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