De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), no período de agosto do ano passado, até abril deste ano, houve um aumento de 27% da área desmatada nos nove estados da Amazônia Legal. Comparando com o mesmo período do ano anterior, a área desmatada passou de 1455 km² para 1848 km².
A Ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira declarou que se trata de uma situação preocupante, frisando que o governo criou um gabinete para lidar com o assunto e negando que o fato tenha alguma relação com a discussão do Novo Código Florestal.
Essa versão já vinha sendo adotada pelo próprio Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Proprietários estariam desmatando na expectativa de serem futuramente anistiados pelas reformas no código.
O que mais chamou a atenção foi o crescimento do desmatamento no estado do Mato Grosso, onde entre março e abril houve um salto de 444% da área desmatada.
De que adianta todo esforço para reduzir as emissões e para aumentar as áreas verdes aqui na grande metrópole, sendo que na Amazônia parece que não há a mesma preocupação? Os estragos causados pelo desmatamento lá são refletidos aqui e em todo país. Não é necessário que haja ainda mais desmatamento para se aumentar a área cultivável para a agropecuária. O Brasil deve investir pesado no desenvolvimento tecnológico do campo para que se otimize a produção nas áreas que já estão sendo utilizadas.
