Forum Exame de Sustentabilidade "Copenhague: desafios e oportunidades"

Aconteceu nesta manhã o Fórum Exame de Sustentabilidade "Copenhague: desafios e oportunidades", no Hotel Unique. O primeiro debate intitulado "Como lidar com o aquecimento global e seus impactos" teve como convidados o Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo Xico Graziano; o Professor Eduardo Viola; o Presidente do Instituto Ethos Ricardo Young e o Diretor-executivo da Votorantim Novos Negócios Fernando Reinach. O Vereador Gilberto Natalini, que infelizmente não pode comparecer ao evento, foi representado por sua assessora Tatiana Tucunduva.

 

 

Os debates começaram com a provocação da mediadora Ana Luiza Herzog – jornalista da Revista Exame – do por quê da demora do nosso Brasil em entender que precisa adotar políticas com metas de redução de emissões. Segundo Ricardo Young, vivemos hoje um momento extraordinário com enorme oportunidade de projeção do nosso país no cenário global, mas o governo federal ainda não entendeu isso.

 

Como o Estado de São Paulo sancionou sua Política de Mudança do Clima nesta semana, o Secretário Graziano parabenizou o Governador Serra por mostrar que é possível e pela iniciativa e ressaltou a necessidade de um ativismo por parte do Estado para acelerar a mudança de paradigmas.

 

De acordo com o Professor Viola, ainda existem problemas muito sérios a serem solucionados antes da transição para economia de baixo carbono: capital humano muito baixo (nível educacional) e grande distância entre empresas e universidades, o que aumenta a dificuldade de investimentos em ciência e tecnologia.

 

O segundo debate abordou as oportunidades de negócios para o Brasil sustentável e teve como convidados o Presidente da Suzano Papel e Celulose Sr. Antonio Maciel Neto; o Presidente da Philips Sr. Marcos Bicudo; o Presidente da UNICA Sr. Marcos Jank e o Diretor de Sustentabilidade da Natura Sr. Marcos Vaz.

 

Cada debatedor expôs a estratégia de sustentabilidade adotada por sua empresa e alguns pontos comuns foram levantados, tais como: a necessidade de o empresário se antecipar para vislumbrar oportunidades na área; vencer o desafio de transformar problemas socioambientais em novos negócios; a padronização de modelos adotados e passíveis de certificação; e a urgência de reforma da metodologia do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) para que também beneficie o Brasil.

 

A conclusão que podemos chegar com esse debate de alto nível é que as empresas tem que crescer e buscar constantemente esse crescimento, mas também terão que pensar em como aumentar produtividade considerando escassez de recursos; em como investir nas comunidades do entorno para melhorar capital humano; e na latente necessidade de se investir em inovação tecnológica.

 

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