Natalini participa de grande ato de Yom Hashoah

O Vereador Natalini participou neste domingo (11/04), do grande ato de Yom Hashoah, no Clube A Hebraica, organizado pela Federação Israelita e pela Sherit Hapleitá do Brasil. A data refere-se ao Dia da Memória ao Heroísmo e ao Holocausto. O teatro Anne Frank estava lotado, repleto principalmente de jovens, que conforme disse Ben Abraham dissiparão essa história pelo mundo afora.

 

  

O Vereador Natalini é proponente da Sessão Solene em Homenagem aos Heróis e Mártires da segunda guerra mundial, organizada em parceria com a Sherit Hapleitá e com a B´Nai B Rith, que esse ano acontecerá no dia 6/05. Esse já é o 9º ano que a sessão é organizada por Natalini. 

 

Essa data é um adição relativamente recente no Calendário Judaico.  Em Israel, Yom Hashoah é um feriado oficial. Na Diáspora, cada vez mais judeus passam a observar este dia, como forma de aprofundar seus conhecimentos e sua conexão com esta tragédia. 

 

O Holocausto ou a matança de mais de seis milhões de judeus durante os anos da 2ª Guerra Mundial (para ser mais específico, a partir de 1941) ainda permanece bem viva na memória não somente da comunidade judaica, bem como de todos os estudiosos e interessados pelo período. 

 

Incrível pensar que  existiram homens que se sentiam no direito de tirar a vida de outros pelo simples fatos de serem judeus, negros, ciganos… A Alemanha paga pesadas indenizações às famílias judias por tamanho crime cometido contra a humanidade em seus direitos, especialmente o direito à vida. Mulheres grávidas, idosos, crianças, homens e homossexuais, ninguém era poupado pelos nazistas, que ao longo dos anos de 1941 a 1945, mantiveram verdadeiros circos de horrores nos campos de concentração como o de Varsóvia e o de Auschwitz.

 

Passados mais de 60 anos do acontecimento, a memória do povo judaico ainda é lembrada em todos os cantos do mundo com saudosismo, na esperança de que um dia o mundo, recordando exatamente esses exemplos trazidos pelas guerras, pare e pense mais em suas atitudes, principalmente com relação ao respeito pela diversidade, pela escolha e, principalmente, pelo espaço no qual se constituíram enquanto nação. 

 

"Eu que sofri muito na ditadura, tomei choque elétrico, fui preso diversas vezes, sei bem o que sentiram na pela esses heróis e mártires da segunda guerra mundial. E faço questão de unir-me a eles e gritar a uma só voz Nazismo nunca mais! Holocausto nunca mais! Vamos dizer um não à intolerância e á qualquer tipo de discriminação", disse Natalini.

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