PAMPA em franca expansao pela cidade

Uma medida pioneira do vereador Gilberto Natalini, o PAMPA (Programa de Aproveitamento de Madeira da Poda de Árvores), ganhou o apoio do Grupo de Trabalho de Resíduos do Comitê de Mudanças Climáticas da Câmara Municipal de São Paulo. Iniciado no bairro de Santo Amaro, o programa chegou à Mooca e à Lapa e continua se expandindo pela capital. O apoio veio através de Walter Tesch, da Operação Defesa das Águas.

 

O programa prevê a reutilização das mais de quatro mil toneladas de resíduos de árvores coletadas anualmente em São Paulo. Os restos da poda são levados a uma central de triagem e processados. Com esse material podem ser obtidos diversos produtos, como combustível (briquet) e adubo orgânico.

 

A medida tem benefícios tanto econômicos quanto ambientais. Além do reaproveitamento de material antes descartado, o PAMPA aumenta a vida útil de aterros e diminui os custos com o transporte do material descartado. Indiretamente, o PAMPA reduz o desmatamento, já que a matéria orgânica reaproveitada extingue a necessidade de derrubar novas árvores para a mesma finalidade.

 

A poda é necessária para manter as calçadas limpas e impedir que as árvores atrapalhem instalações, como prédios e postes. Mensalmente, a subprefeitura de Santo Amaro, na Zona Sul, produz 3,5 toneladas de resíduos vegetais. Com o intuito de aproveitar todo esse material, o vereador Natalini propôs o PAMPA, que já estava em vigor naquela subprefeitura e, a partir de julho, começou a expandir-se na cidade.

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