O Comitê Civil de Combate à Gripe H1N1 (influenza A) reuniu-se, no dia 13 de agosto, na Câmara Municipal de São Paulo, para discutir com vereadores, técnicos de saúde e entidades civis novas medidas em relação às orientações, prevenção e combate à gripe suína.
Compuseram a mesa, além do Vereador Natalini, o Sr. José Roberto Falgoni- representando o Ministério da Saúde, a Sra. Nubia Virginia D´Avila Limeira de Araujo- representando a Secretaria de Estado da Saúde, a Sra. Rosa Maria Dias Nakazake- representando a Secretaria Municipal de Saúde, o Dr. João Ladislau Rosa- representando o CREMESP, além dos demais Vereadores que compõem o comitê. Na platéia estavam representantes de diversas entidades, como: Associação Paulista de Medicina, Associação Cruz Verde, Sindifícios, APROFEM, Aruanda Ambiental, CROSP, Fiesp, Associação Comercial de São Paulo, Siemaco, Movimento Nossa São Paulo, Arquidiocese de São Paulo, Federação Israelita do Estado de São Paulo, Escola de Samba Pérola Negra, entre tantas outras entidades. Participaram da reunião mais de 100 entidades representantes da sociedade civil.
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As principais reclamações das entidades civis foram em relação à falta de conhecimento que ainda existe na sociedade, ausência de controle e orientação das agências de saúde e de multiplicadores nas comunidades carentes e periferia, além de um trabalho mais eficaz do governo.
Segundo o médico e vereador Gilberto Natalini, que coordenou o encontro, a iniciativa surgiu a partir da experiência do próprio comitê em 2003, quando houve a epidemia da dengue e foi preciso tomar as mesmas precauções. Os encontros serão realizados a cada 15 dias para discutir novas propostas e debater problemas que podem ser solucionados pelas próprias entidades. “O objetivo desse comitê é mobilizar as forças sociais de São Paulo e as autoridades de saúde no esclarecimento e combate à epidemia da gripe. A palavra de ordem é esclarecimento", conclui.
Núbia Virgínia Araújo, enfermeira e assistente do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, informou que a Secretaria de Saúde deve soltar ainda esta semana um novo protocolo ressaltando a recomendação de afastamento por sete dias para funcionários com suspeita de gripe em geral, não só da H1N1. “Algumas empresas pedem para que o funcionário volte em três dias, mas ele continua transmitindo o vírus para outras pessoas, por isso é preciso conscientização”, explica.
A próxima reunião está agendada para o dia 27/08, às 10h, na Câmara Municipal de São Paulo- auditório Prestes Maia.