Rolo compressor lusitano, Furia contida e quebra de tabu apimentaram rodada da copa.

Portugal arrasa a Coreia do Norte, e Cristiano Ronaldo encerra jejum

Antes de Portugal, três das mais bem cotadas seleções que disputam a Copa do Mundo da África do Sul haviam sucumbido na Cidade do Cabo. França, Itália e Inglaterra não conseguiram vencer seus jogos no charmoso estádio Green Point. A equipe de Cristiano Ronaldo destruiu essa sequência e com estilo. Despachou nesta segunda-feira a Coreia do Norte com uma vitória por 7 a 0, a maior goleada deste torneio e a sexta maior da história das Copas
Gols: Raul Meireles, aos 29 do primeiro tempo. Simão, aos oito, Hugo Almeida, aos nove, Tiago, aos 12, e Liedson, aos 35, Cristiano Ronaldo, aos 42, Tiago, aos 44 do segundo tempo.

Trio ofensivo leva Espanha à frente

Com três atacantes – Navas aberto pela direita, Villa pela esquerda e Fernando Torres no meio -, a Fúria dominou o primeiro tempo, teve um pênalti não marcado, acertou uma bola no travessão, fez um golaço e impediu que Honduras acertasse uma bola sequer na direção do gol de Casillas.
Aos 16 minutos de jogo David Villa recebeu lançamento longo, dominou, deu um drible desconcertante em Mendoza e Amado Guevara ao mesmo tempo, entrou na área, passou por Chavez e bateu sem defesa para Valladares. Golaço. O primeiro da Fúria na Copa: 1 a 0.
Com futebol solto e sempre para frente, a Espanha não dava chances para Honduras. Logo no primeiro contra-ataque da segunda etapa, a Espanha matou a partida. Xavi arrancou pelo meio aos cinco minutos e deu a bola na direita para Navas, que achou Villa sozinho na entrada da área. Ele dominou e contou com desvio em Figueroa no chute,  encobrindo o goleiro Valladares: 2 a 0.
Gols: Villa, aos 16 minutos do primeiro tempo e aos cinco minutos do segundo tempo

Mago e sul-africano vencem muralha de chocolate, e Chile derrota a Suíça

Com jogada de Valdivia e gol de González, chilenos fazem 1 a 0, chegam à liderança do Grupo H e carimbam recorde dos suíços na Copa do Mundo
 Sem o menor pudor de apenas se defender, a Suíça conseguiu, aos 22 do segundo tempo, entrar para a história das Copas. O seleção da terra dos chocolates completou 551 minutos – mais de nove horas – sem sofrer gols em Mundiais e quebrou o recorde da Itália. A Azzurra, entre as edições de 1986 e 1990, não levou nenhum tento durante 550 minutos.

Mas, depois de muito insistir, o Chile acabou ruindo a muralha de chocolate. Valdivia deu lindo passe para Paredes que, se aproveitou da tentativa da defesa adversárias fazer linha de impedimento, foi na linha de fundo e cruzou para Mark González. O meia, que nasceu em Durban, na África do Sul, cabeceou com estilo e fez a festa, aos 29 minutos: 1 a 0

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