Santo Amaro: Nova fase da reforma da catedral

A reforma da Catedral de Santo Amaro, cujo forro despencou em 2007, está entrando em uma nova fase. O edifício, tombado em 2002 pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), teve o teto completamente reformado graças a um investimento de R$ 300 mil. Agora, com R$1 milhão captado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), a obra vai prosseguir.

 

A reforma está sendo promovida pela Associação dos Amigos da Catedral, presidida pelo bispo Dom Fernando Antonio Figueiredo, e conta com membros do poder público, como o vereador Gilberto Natalini, e da sociedade civil. A entidade foi responsável pela arrecadação da verba necessária à primeira fase da restauração, doada por vários empresários da região.

 

A Igreja Matriz de Santo Amaro foi fundada em 1924, onze anos antes de a região ser incorporada oficialmente ao município de São Paulo. Em 1989, o papa João Paulo II criou a Diocese de Santo Amaro, o que contribuiu para desmembrar a Arquidiocese de São Paulo, facilitando a administração da Igreja Católica, e elevou a Igreja à condição de Catedral.

 

A Catedral faz parte de um conjunto de bens tombados dentro do Eixo Histórico de Santo Amaro e tem preservação integral. Por isso, qualquer alteração na estrutura para obras e reformas precisa ser comunicada ao CONPRESP.

 

O vereador Natalini ressaltou a importância da conservação do patrimônio histórico da região: “É importante para Santo Amaro cuidar bem de seu patrimônio cultural, responsável pelo desenvolvimento e forte identidade cultural da região. Com o apoio de lideranças locais e o engajamento da sociedade, o sentimento de amor e acolhimento que o bairro oferece pode durar por muitos anos”, diz Natalini.

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