Viacao Metropolitana estara presente com onibus a etanol na Conferencia de Producao Mais Limpa

Na manhã desta segunda, 01/08, em visita a Viação Metropolitana (antiga Paratodos), o Vereador Gilberto Natalini, presidente da Comissão Extraordinária Permanente do Meio Ambiente, foi recebido pelo Diretor Executivo Honório Gonçalves, que, em nome de Niege Chaves, presidente do Grupo Metropolitana, confirmou a presença da empresa na 10ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, cuja qual o Vereador Natalini é proponente.

 

A visita a Metropolitana, empresa pioneira no transporte público sustentável, e o convite para serem parceiros na Conferência, se deu devido a Viação ter adquirido a primeira frota de ônibus movidos a etanol do Brasil. São 50 ônibus produzidos pela Scania que, adaptados a partir de um estudo da USP, emitem até 90% a menos de dióxido de carbono (CO2), considerado o gás que mais contribui para o aquecimento global. 

 

    

 

O ônibus a etanol que passa a circular em São Paulo (modelo K 270 4×2, que possuem motor de nove litros de 270 cavalos de potência) é baseado no modelo desenvolvido para a Suécia, pioneira no mundo na utilização em grande escala de transporte público urbano movido a etanol. Há mais de 20 anos, o país nórdico investe na substituição de combustíveis fósseis por alternativas menos poluentes. Iniciativa inédita no País, o caso trata-se do fruto de uma parceria entre a Metropolitana, Prefeitura de São Paulo, Scania, Unica, Raizen e Centro Nacional de Referência em Biomassa (CENBIO) da USP. 

 

Niege Chaves passou mensagem ao Vereador Natalini através de Lician Tomimatsu da área de comunicação da VIM, onde afirma: “Não há como ficar imune à questão ambiental. Temos consciência da importância de investir em sustentabilidade, não apenas como forma de agregar valor ao negócio, mas como contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população”. 

 

Pesquisa do Laboratório de Poluição da Faculdade de Medicina da USP revela que se a frota a diesel da capital paulista fosse substituída por etanol seriam evitadas, em média, quatro mil internações hospitalares por ano, o que representaria uma redução de gastos com saúde da ordem de US$ 150 milhões.

 

A legislação ambiental da capital paulista prevê que todos os ônibus destinados ao transporte público na cidade sejam movidos a combustíveis 100% renováveis até 2018. Para cumprir as determinações da Política Municipal de Mudanças do Clima, instituída pela Lei nº 14.933, de 2009, a Prefeitura já aprovou a substituição de 200 ônibus e se comprometeu a diminuir em pelo menos 10% ao ano o uso de combustíveis fósseis.

 

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