A Destruição do Real e sua Consequência

Na esteira da aguda crise fiscal que vivemos, não poderia haver notícia pior do que a propugnada pelo Prof. Dr. PHD Paulo Rabello de Castro ( in Espaço Aberto – Estadão – 21/8 – pag.2): “É bem possível que estejamos à beira do início da destruição do real com suas drásticas consequências”.
Os juros da dívida externa do governo federal acumulados até junho configuram a dantesca cifra de R$ 350 bilhões. A estonteante despesa pública está originada pela conjunção de erros da política econômica pós-Real, dada a incontinência do gasto público desde a partida do Plano Real. Na era Dilma porém, até as eleições de 2014, o Tesouro Nacional engajou-se numa roda-viva de gastos pré-eleitorais, com repetidos gastos em pedaladas fiscais e ao segurar despesas excedentes ao limite previsto na lei orçamentária, como consta do relatório do TCU da União.
Tivemos nessa trágica gestão Dilma, no tocante à política fiscal, gerados:
• Enfraquecimento do real com forte apoio do mercado financeiro;
• O dólar em alta no mundo também puniu o real;
• BC falhou ao defender a estabilidade do câmbio pela oferta de swaps para entrega futura; = gerou prejuízo de R$ 70.6 bilhões.
• Somados aos juros regulares (outros R$ 280 bi) constituiu-se um quadro de maior despesa pública de todos os tempos, superior a 7% do PIB, a maior do planeta.
• Dívida indexada à Selic. Cada ponto percentual aumenta a dívida federal em R$ 20 bi.
• Contas não fecharão com o rombo previsto de 2015 em estrondosos R$ 140 bi.
• É preciso agir com destemor e harmonia. Paulo Rabello de Castro propõe a criação de uma “Lei Emergencial de Crescimento e Controle Orçamentário (LECO), alinhavada pelo Movimento Brasil Eficiente, do qual é o Coordenador.

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