Que fazer com o lixo?

Comprar, utilizar e descartar. O tempo de validade dos produtos diminui e o consumo aumenta. Cada cidadão produz em média um quilo de lixo por dia. E o destino disso tudo? Incerto.
Após a coleta os mais diversos utensílios e alimentos são depositados em aterros sanitários e unidades de incineração, alguns poucos são encaminhados para centros de valorização e tratamento.
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Anualmente mais de um bilhão de toneladas de comida é desperdiçada no mundo. O aumento populacional aliado ao consumismo desenfreado vem agravando o problema. Inovações tecnológicas surgem constantemente. E a ideia de modernização é transmitida como sinônimo de posse e aquisição do novo – independente da necessidade do cidadão.
Os resíduos sólidos, também conhecidos como lixo urbano, têm diferentes origens. Podem ser separados de acordo com a fonte: domiciliar, industrial ou hospitalar, além do lixo tecnológico. Os problemas, provindos do descarte desses materiais, não são apenas ambientais, mas também econômicos. Os gastos são altos.
A incineração permite diminuir a quantidade desse material. No entanto, a queima gera enorme poluição do ar. Os aterros parecem ser um destino fácil. Mas a contaminação do solo e possivelmente dos lençóis freáticos abaixo deste, mostra que não é o processo mais ideal. Ambos dispõem de significativo investimento. O que fazer então?
Reduzir o consumo em larga escala é uma boa proposta, porém utópica.
A reciclagem é posta em pauta novamente como solução, parcial, do problema. A coleta seletiva tem se mostrado a grande esperança da população. O processo, além de conservar recursos naturais, utiliza menos dinheiro e energia que seriam necessários para extrair e fabricar algo novo. A política dos três R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) vem se mostrando muito importante e a ideia de sustentabilidade atraia cada vez mais.
Gilberto Natalini é médico e vereador (PV)
Em outubro, preside a 12ª Conferência de Produção Mais Limpa da Cidade de São Paulo. Para informações e inscrição clique aqui

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