Aquecimento Global
Agende uma palestra na sua escola
O mundo hoje vivencia o problema do aquecimento global. É um dos grandes dilemas desse início de século e, como tal, tem aparecido com frequência na agenda política internacional.
É consenso científico que emissão de poluentes é o fator que mais contribui com o agravamento do problema. Trata-se de gases emitidos na queima de combustíveis fósseis, como acontece nas atividades industriais e no funcionamento de veículos. Juntos, ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono dificultam a dispersão do calor, o que agrava o fenômeno natural do efeito estufa (que, em equilíbrio, participa da regulagem da temperatura da Terra). O desmatamento, por sua vez, também ajuda a dar maiores dimensões ao problema.
Por conta do derretimento das calotas polares, o nível dos oceanos aumenta e coloca em risco cidades litorâneas e outros territórios continentais rebaixados. Podemos também notar a intensificação da formação de desertos, uma vez que as temperaturas elevadas, somadas ao desmatamento, provocam desequilíbrios nos ecossistemas do planeta.
Consequências mais próximas da nossa realidade cotidiana também já se fazem sentir. É considerável o aumento de fenômenos naturais catastróficos, como furacões e ciclones. Com maiores temperaturas, as águas dos oceanos se evaporam com mais facilidade, potencializando esses eventos.
Ademais, o desconforto térmico decorrente das temperaturas elevadas está marcando os verões por todo o globo. Podemos verificar um aumento na incidência de doenças relacionadas às condições climáticas, como as cardiorrespiratórias, sobretudo em idosos e crianças.
No sentido de minimizar o impacto das atividades humanas sobre o clima terrestre, o maior esforço internacional até agora provavelmente foi o Protocolo de Kyoto, acordo em vigor desde 2005, com o objetivo de reduzir as emissões globais de poluentes e, consequentemente, controlar o aumento das temperaturas. A não-adesão dos Estados Unidos, uma das nações mais poluidoras no mundo, levou à convocação pela ONU de uma nova reunião entre os membros do Protocolo. Na Conferência de Bali, como ficou conhecida, definiu novas bases que deverão substituir o Protocolo de Kyoto, a vencer em 2012.
No entanto, é importante termos a consciência de que, em paralelo aos esforços internacionais acordados na cúpula política, também é nossa obrigação, como cidadãos, repensar nossos hábitos de maneira a adequá-los à solução do problema ambiental que vivenciamos hoje. São pequenas ações cotidianas que podem fazer alguma diferença. A educação individual de cada cidadão pode contribuir para a formação de uma sociedade mais consciente de seu papel na luta pelo meio ambiente.
A obrigação de um vereador, em sua função de estabelecer a ponte entre população e poder público, é ajudar na construção de hábitos mais corretos e conscientes. Por isso, o vereador Gilberto Natalini se lança em um novo desafio: promover palestras em escolas e universidades públicas e privadas para debater o aquecimento global com os estudantes.
Natalini parte da premissa de que a sociedade deve educar, desde cedo, suas crianças e seus jovens, para garantir que as próximas gerações cuidem com mais consciência do meio que as cerca. Natalini presidiu a Comissão de Estudos sobre Aquecimento Global (CEAPG) da Câmara Municipal de São Paulo, em 2007, com objetivo foi desenvolver políticas adequadas à realidade do município.
Para agendar uma palestra, entre em contato enviando e-mail para natalini@camara.sp.gov.br, ou ligando para (11) 3396-4405.
A palestra dura entre 1h30 e duas horas, com uma apresentação e espaço para debates.
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