Gilberto Natalini SP

Velhice não é doença!

O aumento da expectativa de vida é uma imensa conquista da humanidade nos tempos atuais. Uma vitória dos avanços das ciências médicas e sociais. Viver cada vez mais é uma realidade! E a grande tarefa é poder envelhecer com qualidade de vida, com atividade física e psíquica, com autonomia, com produtividade e afetividade até o final da vida. É para isso que lutamos, que trabalhamos, que sonhamos. Fomos tomados de surpresa e perplexidade com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de incluir no Código Internacional de Doenças (CID 11), um código definindo velhice como doença. Isso é inaceitável! Isso vai contra toda a nossa luta de décadas pelo envelhecimento ativo, conceito criado pela própria OMS, por iniciativa do Dr.Alexandre Kalache. É um retrocesso enorme, seja no aspecto da atenção médica, por mascarar o adoecimento e as causas de mortes, seja nos aspectos psicossociais por estigmatizar as pessoas que passaram dos 60 anos. Por isso, convidamos todos, principalmente os jovens, que um dia serão velhos, para levantar a voz dizendo #velhicenaoedoenca, e exigindo da OMS, que reveja essa decisão e retire do capítulo de doenças o código MG2A. Gilberto Natalini- Médico e Ambientalista Twitter: @gnatalini Facebook e Instagram: @gilbertonataliniSP Instagram: @velhicenaoedoenca22

Carta Manifesto Velhice não é doença!

Velhice não é Doença! Considerando que o envelhecimento da população é um fenômeno global e, no Brasil, especialmente acentuado  nos últimos 20 anos, tendendo a acelerar ainda mais nas próximas décadas. Lembrando que, atualmente, as mais de 34 milhões de pessoas acima dos 60 anos são responsáveis por 23% do consumo de bens e serviços no país, contribuindo assim, com seus recursos, para o crescimento e prosperidade da sociedade em geral. Tendo em mente que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), já somos a 5ª maior população de idosos no mundo. Levando em conta que, em 2040, 57% da força de trabalho brasileira terá mais de 45 anos, conforme aponta pesquisa da consultoria da PWC com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Enfatizando que, a partir de 2040 a população brasileira deverá iniciar um período de declínio, refletindo as baixas taxas de fecundidade, as quais já se mostram abaixo do nível de reposição desde 2000. Assumindo que as pessoas idosas são pilares da sociedade com suas sabedorias, conhecimentos, produtividade e experiência. Afirmando que a velhice é uma das fases da vida, que se inicia no nascimento e se prolonga com a infância, adolescência e fase adulta. Evocando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) – com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) – estabeleceu em sua resolução de dezembro de 2020 a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030), em consonância com o protagonismo, dinamismo e a importância dos  mais velhos mundo afora. Advertindo que a Assembleia Mundial de Saúde, órgão de Governança que estrutura e apresenta as ações a serem cumpridas pelas OMS – a qual merece nosso respeito, por realizar trabalhos fundamentais  em prol da vida humana – prevê instituir a velhice como doença, na Classificação Internacional de Doenças, em sua edição de número 11 – CID 11, a partir de 01 de janeiro de 2022, numa clara incoerência à realidade demonstrada até aqui através de seu trabalho na área. Entendendo que uma possível inclusão da velhice como doença no CID-11  representa a migração de um marcador social (com todas as subjetividades culturais, sociológicas e antropológicas das populações mundiais) para o âmbito de um mecanismo que padroniza enfermidades – o que não contempla a diversidade e as identidades das sociedades e suas construções sociais, econômicas e culturais. As Entidades abaixo firmadas declaram que: A velhice é uma das etapas de nosso curso de vida  e não pode correr o risco de ser interpretada como doença, e sim como a maior conquista social dos últimos 100 anos. Considerar a etapa da velhice como doença é um retrocesso que em muito contribuiria para acentuar globalmente preconceitos em relação à longevidade – o que denominamos idadismo traduzidos em estigmas que marcam profundamente a saúde emocional e psicossocial das pessoas idosas. O nosso compromisso é justamente o contrário. Nossa defesa e atitudes se traduzem  na  promoção do envelhecimento com oportunidades de protagonismo, numa sociedade em que os mais velhos sejam respeitados e valorizados por suas potencialidades como sujeitos de direitos. Lembrando sempre que os jovens de hoje serão os idosos de amanhã – portanto, esta é uma causa de todos. Por todo o exposto, contestamos veementemente a inclusão da velhice que possa vir a ser interpretada  como enfermidade na próxima edição da Classificação Internacional de Doenças – CID 11 em 2022 e conclamamos à sociedade brasileira para se engajar na defesa pública desta campanha nacional. Este Manifesto-Ação é aberto a todas as pessoas, entidades e movimentos sociais que queiram assiná-lo e se somar às ações articuladas a partir dele. Alexandre Kalache – Centro Internacional da Longevidade – ILC Brasil Danilo Santos de Miranda – Diretor do SESC-SP Lucia Secoti – Ex Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – CNDI João Batista Lima Filho – Comissão de Bioética – CNBB Presidente César Eduardo Fernandes -Associação Médica Brasileira – AMB Patrícia Sereno – Programa Até os 120 – Federação Israelita do Estado de São Paulo Maria Regina Ermírio de Moraes – Instituto Velho Amigo João Batista de Andrade – Cineasta e Escritor Sandra Gomes – Longevida Consultoria Carlos André Uehara – Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG Gilberto Natalini – Associação Popular de Saúde Ir. Maria Lucia Rodrigues – Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa – PPI Luiz Roberto Ramos – Escola Paulista de Medicina – EPM Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência – AMPID Neide Duque – Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo Joel Padula– Superintendente SESC-SP Carlota Esteves – CEO do Movimento Longevidade Brasil Yeda Aparecida de Oliveira Duarte – O que Rola na Geronto Karen Garcia de Farias – Sessentônica Marta Fontenele – Jornalista e Pesquisadora do Envelhecimento Wagner Romão – Cientista Político/UNICAMP Assine o manifesto no link: https://docs.google.com/forms/d/1CPYuph4NME1gTdwUy5QOJDwzBut1zTows-F5aQKxjEM/edit ??#OMSVelhiceNãoÉDoença ??#OMSVelhiceNãoTemCID ?? #velhicenãoédoença ?? #vejesnoesenfermedad ?? #oldageisnotdisease ?? #老齢は病気ではありません (Roureiwa byouki dewa arimasen). ??.#lavecchiaianonèunamalattia ??.#lavieillessen’estpasunemaladie ??.#greisenalteristkeineKrankheit ?? #老年不是病 (Lǎonián bùshì bìng) ?? #노년은 질병이 아니다 nonyeon-eun jilbyeong-i anida Contatos: velhicenaoedoenca22@gmail.com Siga nossas Redes Sociais: Instagram e Facebook: @velhicenaoedoenca22 Twitter: @velhonaoedoente

Sancionada Lei de autoria de Natalini que propõe criação de Programa de Apoio às Pessoas com Doença de Alzheimer

Nesta quarta feira (13) o Prefeito da cidade de São Paulo sancionou a Lei 17.547/21, PL (Projeto de Lei) 769/2019, de autoria do vereador Gilberto Natalini, que institui o Programa de Apoio às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências no município de São Paulo. O objetivo é reunir o apoio de especialistas, representantes de instituições e Poder Público para prestar suporte e atendimento aos pacientes e familiares.

LEI MARIA DA PENHA PODE PROTEGER IDOSAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

No Brasil, nenhuma outra lei especifica a violência doméstica como a Lei Maria da Penha, um dos marcos do país, e uma referência mundial no combate à violência contra a mulher. O fato é que os dispositivos desta legislação também estão sendo utilizados na Justiça na defesa de outras vítimas da violência no âmbito familiar, como é o caso de mulheres idosas, que não encontram respaldo e regramentos imediatos em seu próprio estatuto.

22/09: Dia Mundial sem Carro

O Dia Mundial Sem Carro, celebrado em 22 de setembro, é uma oportunidade para que as pessoas reflitam sobre o uso de automóveis e motocicletas e se conscientizem sobre os efeitos do uso excessivo destes na qualidade de vida das pessoas, nas cidades e nas mudanças climáticas. Nesta data, pessoas de cidades do mundo todo são incentivadas a deixar seus carros nas garagens e procurar formas alternativas para ir trabalhar, estudar ou mesmo passear, como forma de induzir mudanças de comportamento que contribuam com a melhora dos ambientes urbanos. Fumaça, buzina e muito trânsito têm se tornado cada vez mais comuns até mesmo nas pequenas cidades brasileiras. Por isso, ao optar por andar mais a pé, bicicleta e transporte coletivo com combustíveis limpos, você ajuda a reduzir o número de veículos de transporte individual, como motos e carros, circulando nas ruas emitindo poluição e consequentemente o estresse ocasionado por horas no congestionamento e o aumento do sedentarismo. Para se ter uma ideia, o dióxido de carbono que normalmente é liberado pela queima de combustíveis fósseis é o responsável por grande parte da poluição do planeta. Logo, ao optar por deixar o carro ou a moto em casa, você diminui consideravelmente a emissão de poluentes em sua cidade. Se usarmos só a cidade de São Paulo como referência, já dá para ter uma boa ideia: de acordo com dados da Cetesb, a capital paulista possui uma frota de mais de 9 milhões de automóveis de passeio, a maior do País. Se todos aderissem ao Dia Mundial Sem Carro, mais de 500 toneladas de monóxido de carbono deixariam de ser emitidas. Mais que reduzir o trânsito, a redução da frota de veículos, proposta pela campanha, traz inúmeros benefícios para a saúde da população. Menos carros nas ruas acarretaria diretamente melhoria da qualidade de vida. A diminuição da poluição do ar é uma das principais vantagens apontadas por diversos pesquisadores. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a poluição do ar mata indiretamente 2 milhões de pessoas todos os anos, 5000 só na cidade de São Paulo. O número é alarmante, mas pode ser reduzido justamente porque os maiores poluidores são os automóveis e os ônibus. Dentro da lista de fatores prejudiciais do uso veículo também estão a poluição sonora, o estresse ocasionado por horas no congestionamento, o aumento do sedentarismo e diminuição da socialização. Algumas Leis do vereador Gilberto Natalini Lei 16.802/18- trata da transição da matriz energética dos ônibus para combustíveis limpos em São Paulo. LEI Nº 14.409/ 2007- Cria o Programa Municipal de Atividade Física- Agita Sampa. Com o objetivo de estimular a vida ativa e saudável da população, mediante a adoção de medidas de combate ao sedentarismo, no âmbito de todos os órgãos da Administração Pública Municipal, Direta e Indireta. LEI Nº 14.905/ 2009- Cria o Programa de Envelhecimento Ativo na cidade de São Paulo.

Câmara recebe Pré Congresso Municipal sobre Envelhecimento Ativo, por iniciativa do vereador Natalini

Nesta sexta-feira (11/9), foi realizado na Câmara Municipal de São Paulo o Pré Congresso Municipal sobre Envelhecimento Ativo – Cidade Amiga dos Idosos, que contou com a presença de inúmeros profissionais e representantes da sociedade civil. O evento faz parte da programação do V Congresso Municipal Envelhecimento Ativo, idealizado e presidido pelo vereador Gilberto Natalini, que conta com a parceria de mais de 40 entidades da área do Envelhecimento.