CPI DA COVISA

Aconteceu em 01 de junho de 2010, a 12ª reunião ordinária da CPI da COVISA que discutiu a venda de remédios sem prescrição médica e o fato das farmácias se tornarem lojas de conveniência.

Foram convidadas entidades representativas do comércio farmacêutico e de drogarias.

O Sr. Pedro Zidoi Sdoia – Diretor Presidente da ABRAFARMA (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO COMÉRCIO FARMACÊUTICO) se posicionou contra a Instrução Normativa nº09 e a nº10 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que proíbe a venda de alheios (produtos de higiene, cereais, produtos íntimos, alimentos, e outros) produtos de lojas de conveniência e, determinando que os remédios vendidos sem receita médica não fiquem ao alcance das mãos, respectivamente.

Já, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE REDES DE FARMÁCIA E DROGARIAS, representada pelo Sr. Sérgio Góes Mena Barreto – Presidente-Executivo, defendeu a permanência da proibição.

O Sr. José Raimundo dos Santos – Coordenador da CÂMARA BRASILEIRA DO COMÉRCIO FARMACÊUTICO por sua vez, defendeu a venda dos produtos alheios e garantiu que a atividade não prejudica o paciente, uma vez que facilita a vida do consumidor.

O Sr. Pedro Eduardo Menegasso do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo defendeu a venda fracionada dos medicamentos “ A vantagem para o consumidor é infinita, pois há um uso racionalizado, o que torna o tratamento mais barato.” Acresecentou que a proposta de venda racionalizada no Brasil foi muito tímida. “ Por não confiar nas farmácias, a ANVISA propôs um modelo que não interessou nem à indústria farmacêutica, nem às farmácias”, disse ele.

Sra. Renata Mendes Ritti Dias – Subgerente da Subgerência de Medicamentos da COVISA explicou que compete a ANVISA avaliar e determinar que saia da indústria a medicação na quantia necessária ao paciente, ou seja, se um remédio é indicado o seu uso em 7 dias e, deve ser tomado 3X ao dia, deveria a embalagem conter 21 comprimidos.

O vereador Gilberto Natalini enquanto médico, condenou a venda de remédios sem prescrição, processo que é agravado pelo fácil acesso a esses medicamentos, que estão dispostos em gôndolas. Acrescentou que a facilidade de acesso induz a um consumo desnecessário de certos remédios populares. A crítica se estende à venda de produtos de conveniência em farmácia.
 

About natalini