Cuidados com a saúde da pele: essencial para um envelhecimento com qualidade de vida

Considerando que cuidar da pele do idoso contribui para seu bem estar e para um envelhecimento mais confortável, e que as pessoas encarregadas de cuidar do idoso podem fazer a diferença em seu dia a dia, a Câmara Municipal de São Paulo, através do vereador Gilberto Natalini (PV/SP), comprometido com a missão de promover um envelhecimento mais ativo e saudável, sediou o encontro temático: “A saúde e o bem estar dos idosos começam pela pele”, destinado a cuidadores de idosos e à população geral, e organizado pela Apoio Cursos de Capacitação e Orientação. O encontro aconteceu nesta 3ª feira (31/05), contando com a Dra. Aline Magalhães, médica dermatologista e Gerente Médica da Galderma, como palestrante. O vereador Natalini não pôde estar presente, mas foi representado por sua assessora parlamentar e de comunicação Luciana Feldman.

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Durante o século XX, a expectativa de vida se prolongou por impressionantes três décadas, graças ao avanço da medicina e das condições de vida, entre outros fatores. Já observamos um aumento no número de idosos progressivamente colaborando para uma inversão da pirâmide social, sinônimo de mais idosos do que crianças na população.

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Atualmente, as estatísticas indicam que só em São Paulo já existem mais de 1,5 milhões de idosos. No Brasil, essas estimativas chegam a impressionantes 26 milhões de pessoas com 60 anos e mais.

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Entretanto, não basta apenas viver mais, é necessário envelhecer com qualidade de vida. As consequências desta longevidade ampliada são profundamente sentidas na pele dos idosos. A pele, maior órgão do corpo humano, que se expõe como interface com o mundo ao longo de toda a vida, é muitas vezes negligenciada no processo de envelhecimento.

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O envelhecimento e seu consequente impacto na qualidade e saúde da pele é um fenômeno natural da passagem do tempo, e intensificado pela exposição solar. Como o efeito da exposição aos raios solares é cumulativo, o uso ao longo de toda a vida e de forma preventiva de protetores solares e de outras medidas de fotoproteção (chapéus, óculos de sol, etc.) pode reduzir sensivelmente o risco de câncer da pele. “Essas medidas devem perdurar inclusive durante a maturidade, sendo que os protetores solares de uso adequado para o idoso são aqueles com ingredientes específicos indicados para essa faixa etária. O ideal é que eles sejam hipoalergênicos e emolientes para não causar irritações à pele do idoso, que geralmente é uma pele mais sensível”, ressalta Dra. Aline Magalhães, médica dermatologista e Gerente Médica da Galderma, responsável pelo suporte técnico e científico de dermocosméticos e medicamentos.
Ainda, durante a fase de envelhecimento, outras alterações podem colocar os idosos em risco de uma série de enfermidades dermatológicas como, por exemplo, a xerose cutânea (pele seca) que é uma condição frequente nos idosos e que muitas vezes é resultante de doenças como insuficiência renal, diabetes, entre outras. “A pele ressecada no idoso quando não tratada adequadamente pode levar à ocorrência de pruridos e ferimentos, podendo inclusive evoluir para infecções secundárias de pele, impactando assim na qualidade de vida do idoso”, completa a médica.

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