Frente pela Sustentabilidade discute o tema reciclagem de entulho

A Frente Parlamentar pela Sustentabilidade da Câmara Municipal de São Paulo, presidida pelo vereador Gilberto Natalini (PV), realizou nesta quinta-feira um debate sobre os desafios na reciclagem de entulho na cidade de São Paulo. A questão do lixo na cidade precisa de muita atenção do poder público e o principal problema apontado pelos especialistas é a falta de fiscalização.

Frente Sustentabilidade foto

O gerente de planejamento da Amlurb – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, Tadeu Dias Pais, afirmou que existem, hoje, em São Paulo, 81 Ecopontos – locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulhos, grandes objetos, como: móveis e restos de poda de árvores, além dos resíduos recicláveis. A oferta destas áreas tem sido ampliada em todas as regiões da cidade. “A meta é ter 140 unidades de Ecopontos até 2018”, disse Tadeu Dias. Ainda de acordo com a Amlurb, não existem dados sobre o volume de entulhos produzidos em São Paulo. “O que nós sabemos é que São Paulo gera 20 mil toneladas por dia de todo o resíduo, sendo a metade desse resíduo de origem doméstica e outra parte de diversos resíduos”, relatou Dias.
A reciclagem do resíduo gerado pelo setor da construção civil seria uma das soluções para evitar que o material fosse descartado na natureza. Segundo Maurício Izidoro, Engenheiro da Sabesp, a companhia já utiliza desde 2005 o entulho gerado pela construção civil para obras na rede de água e esgoto.
Para Natalini, é importante saber de fato para qual local vai todo esse resíduo que é gerado pela nossa cidade. “A prefeitura não sabe quanto é produzido de entulho e isso é um problema”, afirmou o parlamentar.
O arquiteto André Graziano também participou da reunião e apresentou um projeto de descarte de entulhos que pode servir de iniciativa para implantação de novos projetos na cidade. Segundo Graziano, o Projeto Aracati já está licenciado e as atividades começaram em fevereiro deste ano. “É um marco histórico na capital pela inovação, a empresa busca neste projeto o nível total de rastreabilidade e a meta final de “Descarte Zero” no que se relaciona ao entulho de obras urbanas”, disse o arquiteto.

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